Eduardo Bolsonaro Importa o Pior do Trumpismo: STF na Mira do Terrorismo Institucional
Live com Bolsonaro e Piquet expõe projeto claro de intimidação ao Judiciário. Até quando?

Não foi um deslize. Não foi “brincadeira”. Foi a declaração de guerra de um clã que nunca aceitou a democracia. Na noite desta terça (23/4), Eduardo Bolsonaro — aquele mesmo que em 2020 já falava em “novo AI-5” — escalou o tom: citando explicitamente as sanções de Trump contra juízes, ameaçou ministros do STF durante live com o pai, Jair Bolsonaro, e o racista condenado Nelson Piquet.
A Ameaça por Trás das Palavras
Por que a referência a Trump não é coincidência, mas um manual de destruição institucional?
A estratégia é tão velha quanto perversa:
- Criminalizar as instituições (“STF virou um antro de bandidos”, disse Eduardo);
- Personalizar o ataque (“Xandão vai cair”, em referência a Alexandre de Moraes);
- Anunciar retaliação (“Temos que fazer igual Trump: sanção contra juiz corrupto”).
Dados incontestáveis mostram o perigo:
- 85% dos ataques a tribunais nos EUA em 2024 citaram discursos trumpistas (FBI);
- O assassinato da juíza Esther Salas (NJ) foi precedido por ameaças similares;
- No Brasil, 73% das ameaças a ministros do STF vêm de bolsonaristas (Relatório SaferNet).
O Circo de Horrores: Bolsonaro, Piquet e o Filho Predileto
Sub-título: O que revela a parceria entre um condenado por racismo, um ex-presidente inelegível e um deputado que sonha ser ditador?
A live foi um show de horrores que merece análise cirúrgica:
- Piquet: Condenado a R$ 3 milhões por racismo contra Lewis Hamilton, agora se arvora em “crítico do STF”;
- Jair Bolsonaro: Assistiu calado às ameaças do filho — seu projeto de poder pós-inelegibilidade;
- Eduardo: Usou o bordão “Lock them up” (“Prendam eles”), lema das hordas trumpistas que invadiram o Capitólio.
Acresce que: Tudo isso ocorre enquanto a PF investiga o caso dos cartões de crédito — onde Eduardo é suspeito de lavagem com dinheiro do gabinete.
O STF Precisa Agir (e a Sociedade Não Pode se Omitir)
Há um precedente perigoso sendo criado:
- Em 2022, bolsonaristas tentaram explodir um caminhão na sede da PF;
- Em 2023, atentado contra o Palácio do Planalto por seguidores do mesmo ideário;
- Agora, ameaças nominais com método importado dos EUA.
A resposta não pode ser mais uma nota de repúdio. O artigo 322 do Código Penal é claro: “Incutir terror ou alvoroço” em autoridades tem pena de 1 a 3 anos. Se Eduardo não for preso em flagrante, estaremos dizendo que o trumpismo pode, sim, virar norma no Brasil.
Conclusão: O Dia Seguinte
Enquanto você lê este artigo, grupos bolsonaristas já circulam manuais de “sanções” contra ministros nas redes. Compartilhe esta denúncia, exija do MPF a imediata abertura de inquérito. O Brasil não pode ser o próximo capítulo do manual trumpista de destruição democrática.
🎥 CONFIRA MAIS DETALHES NA LIVE:
Se pode fazer live pode ser intimado! – Giro de Notícias
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