Introdução: A Gangorra de Malafaia no Judiciário

Em movimento que revela a nova estratégia bolsonarista para o STF, o pastor Silas Malafaia adotou duas frentes simultâneas:

1. Ataques frontais a Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes
2. Cortejo aberto aos ministros Dias Toffoli e Marco Aurélio Fux

A tática ficou evidente nesta semana quando:

• Classificou decisões de Barroso como “imperdoáveis” em vídeo viral
• Enviou mensagem pública elogiando Fux como “jurista íntegro”

A Ofensiva Contra Barroso e Moraes

Em vídeo divulgado para milhões de seguidores, Malafaia acusou:

“Barroso cometeu três atitudes imperdoáveis:
1. Manipulação de processos contra Bolsonaro
2. Perseguição a pastores evangélicos
3. Tentativa de censurar redes sociais”

Os ataques miraram especificamente:

• Julgamento das fake news
• Investigação sobre atos golpistas
• Decisões sobre liberdade religiosa

A Bajulação a Fux e Toffoli

Paralelamente, Malafaia mudou o tom com outros ministros:

• Elogiou publicamente Fux após decisão favorável a bolsonaristas
• Fortalecimento de laços com Toffoli, que já recebeu líderes evangélicos
• Convites para eventos gospel com presença de ministros

Estratégia clara: Isolar Moraes e Barroso enquanto constrói pontes com outros membros do STF.

Os Objetivos Por Trás da Movimentação

Analistas políticos identificam três metas:

1. Influenciar julgamentos sobre:
   • Investigação contra Bolsonaro
   • Marco Temporal indígena
   • Liberdade religiosa
2. Preparar terreno para eventual indicação de ministro alinhado
3. Dividir o STF entre “linha-dura” e “moderados”

Reações no Supremo

Fontes do STF revelam que:

• Moraes ignora os ataques
• Barroso considera medidas judiciais
• Fux mantém discrição sobre os elogios

Enquanto isso, Toffoli tem se mostrado aberto ao diálogo com grupos evangélicos.

Conclusão: O Jogo de Xadrez no Judiciário

A dupla estratégia de Malafaia revela:

• Esgotamento da tática de confronto total
• Profissionalização da atuação política evangélica
• Tentativa de replicar o sucesso do lobby no Congresso

O grande questionamento: até que ponto o STF permitirá essa influência setorial em suas decisões?

Uma coisa é certa: a batalha pelo Judiciário acaba de entrar em nova fase.

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