Explode novo escândalo: governo Bolsonaro fez descontos ilegais em contracheques de servidores
Auditoria revela que, durante o governo Bolsonaro, milhares de servidores foram vítimas de descontos indevidos — e até hoje não se sabe quem lucrava com isso.

O novo escândalo do bolsonarismo: roubo silencioso no contracheque
Enquanto Jair Bolsonaro dizia combater “mamatas”, seu governo realizava um esquema de bastidores que metia a mão diretamente no salário de servidores públicos. Uma auditoria revelada pelo ICL Notícias mostra que, entre 2021 e 2022, milhares de trabalhadores tiveram descontos indevidos nos contracheques, sem consentimento ou explicação clara.
Como funcionava o esquema
Os valores, que variavam de R$ 30 a R$ 200 por mês, eram debitados como supostas contribuições a entidades sindicais ou associativas — muitas delas desconhecidas ou sequer autorizadas a operar legalmente. Os servidores afetados afirmam nunca ter se filiado ou autorizado tais débitos.
Tudo acontecia dentro do SIGEPE, o sistema de gestão de pessoas do governo federal. Ou seja: a fraude estava institucionalizada, com aparência de legalidade.
O roubo silencioso com chancela oficial
Os relatos indicam que, ao tentar cancelar os débitos, os servidores enfrentavam labirintos burocráticos, com atrasos e negativa de estorno. O sistema, ao invés de proteger, funcionava como instrumento de expropriação mensal. Não houve alarde. Não houve CPI. Mas houve um roubo contínuo e frio, autorizado por omissão e descaso.
Esse tipo de golpe não aparece em vídeo de delação. É mais cruel porque fere diretamente quem serve ao Estado, muitas vezes com salários congelados e condições precárias.
O silêncio dos responsáveis
Até o momento, nenhuma autoridade do antigo Ministério da Economia ou do Palácio do Planalto se manifestou. Também não houve explicações sobre as entidades envolvidas, nem abertura de investigação formal pelo Tribunal de Contas da União.
A auditoria do ICL acendeu o alerta: quantas outras irregularidades como essa passaram despercebidas durante a gestão Bolsonaro? O discurso de combate à corrupção escondeu, mais uma vez, um governo especializado em desmontar o Estado por dentro.
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