Áudios revelam escárnio, traições e zombarias internas no coração do clã de extrema-direita. Michelle vira alvo de piadas e Bolsonaro perde até os aliados mais próximos.

“Prefiro o Lula!” — Cid e Wajngarten expõem o racha terminal do bolsonarismo

Em meio ao colapso da narrativa bolsonarista, um novo conjunto de áudios expôs aquilo que a extrema-direita mais teme: o fim da lealdade interna. Bruno Wajngarten, ex-secretário de comunicação de Bolsonaro, e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens e fiel escudeiro do clã, aparecem em conversas vazadas detonando ninguém menos que Michelle Bolsonaro, agora alvo de piadas, deboche e desprezo.

“Prefiro o Lula”, dispara Wajngarten, em tom de quem já jogou a toalha. Para o bolsonarismo raiz, é o equivalente a uma apostasia pública — o abandono da fé no mito.

Escárnio, piadas e traição: o preço da fidelidade a Bolsonaro

Nos áudios, Cid e Wajngarten falam com escárnio de Michelle, sugerem que ela está “se achando” e zombam de sua postura política. Mas o conteúdo vai além de fofoca palaciana: é o retrato do colapso moral de um grupo que tentou vender a imagem de família exemplar, mas que agora se desintegra em áudios de WhatsApp e delações premiadas.

Se a figura de Bolsonaro já estava desidratada, a de Michelle agora parece carbonizada. De suposta “futura candidata à presidência”, resta uma caricatura de bastidor.

Mauro Cid: de cúmplice a algoz

Não é qualquer voz que ataca Michelle. É Mauro Cid — o homem que organizava as rotinas de Bolsonaro, que geria cartões de vacinação falsos, que estava nos porões dos atos golpistas. Sua traição tem peso. Revela que o sistema bolsonarista não ruiu por fora, mas por dentro.

Os áudios escancaram o que muitos já intuíram: não há mais fidelidade no bolsonarismo. Só sobrevivência.

Wajngarten: a virada de casaca em tempo real

Bruno Wajngarten, que já tentou posar de articulador comediante, hoje é um operador à deriva. Ao dizer que “prefere o Lula”, deixa claro que até os oportunistas já pularam do barco furado. A extrema-direita começa a comer seus próprios filhos, numa sequência que lembra o fim de toda seita autoritária: quando o líder já não tem o que oferecer, vira peso morto.

Michelle isolada, Bolsonaro encurralado

O timing não poderia ser mais cruel: Michelle tenta reerguer sua imagem em eventos evangélicos, enquanto o marido enfrenta o risco de prisão e o isolamento internacional. Mas agora, até os aliados mais íntimos perderam a paciência — e o medo.

A família que dizia lutar por Deus, pátria e família, agora trava uma guerra intestina por poder, narrativa e autopreservação.


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