Testemunhas do Golpe: quem são os convocados no julgamento de Bolsonaro no STF
De generais a governadores, lista de testemunhas inclui figuras-chave da política e das Forças Armadas
O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta segunda-feira, 19 de maio de 2025, as audiências de testemunhas no processo que julga o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado. A lista de testemunhas inclui figuras de destaque na política e nas Forças Armadas, algumas das quais já foram investigadas ou tiveram envolvimento direto nos eventos de 8 de janeiro de 2023.
Principais testemunhas convocadas
- Ibaneis Rocha (MDB-DF): Governador do Distrito Federal, foi afastado do cargo após os atos golpistas de 8 de janeiro e investigado em inquérito aberto pelo STF.Revista Fórum
- Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP): Governador de São Paulo e ex-ministro da Infraestrutura de Bolsonaro, é considerado um dos principais nomes da direita para as eleições de 2026.
- General Marco Antônio Freire Gomes: Ex-comandante do Exército, teria se recusado a apoiar a tentativa de golpe, segundo investigações da Polícia Federal.
- Carlos de Almeida Baptista Júnior: Ex-comandante da Aeronáutica, também teria sido abordado sobre o plano golpista.Bnews
- Eduardo Pazuello (PL-RJ): Ex-ministro da Saúde e atual deputado federal, é um dos aliados próximos de Bolsonaro.Bnews
- Hamilton Mourão (Republicanos-RS): Senador e ex-vice-presidente da República, tem se posicionado de forma ambígua em relação aos eventos de 8 de janeiro.Bnews
- Ciro Nogueira (PP-PI): Senador e ex-ministro da Casa Civil, é uma das lideranças do Centrão.Bnews
- Rogério Marinho (PL-RN): Senador e ex-ministro do Desenvolvimento Regional, é um dos principais articuladores políticos do bolsonarismo no Congresso.Bnews
- Giuseppe Janino: Ex-diretor de tecnologia do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), responsável pelas urnas eletrônicas.Bnews
A convocação dessas testemunhas visa esclarecer o grau de envolvimento e conhecimento de Bolsonaro e seus aliados sobre a tentativa de golpe de Estado. As audiências serão realizadas por videoconferência, com acompanhamento da imprensa por meio de telão instalado na sala da 1ª Turma do STF.
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