Trump prevê reação do STF e planeja atingir esposas de ministros
Casa Branca propõe estender sanções da lei Magnitsky às cônjuges de magistrados do STF com escritórios de advocacia

O governo Donald Trump está avaliando usar a lei Magnitsky para sanções que alcancem as esposas de ministros do STF que mantêm escritórios de advocacia. A manobra busca recrudescer o impacto político e antecipar uma eventual reação negativa da corte brasileira, caso Alexandre de Moraes seja sancionado pelos EUA.
O plano dos EUA
Segundo fontes, o Departamento de Justiça americano identificou magistrados casados com mulheres que possuem escritórios jurídicos — casos de Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Cristiano Zanin. O objetivo seria bloquear não apenas bens do ministro, mas também o faturamento dessas clínicas no Brasil, corte de vínculos com empresas e restrições de contrato para cidadãos ou entidades dos EUA.
A estratégia visa aumentar a pressão: “se o STF responder, a Casa Branca está pronta para ampliar o raio das sanções”, avisa a equipe de Trump.
A lógica por trás da retaliação
Essa extensão de sanções parte do entendimento de que boa parte da renda familiar dos ministros provém das atividades das suas esposas em escritórios jurídicos. Ao atingir esses laços, os EUA acreditam maximizar o impacto das medidas e reduzir espaço para retaliações institucionais.
Crise diplomática em perspectiva
Em Brasília, cresce a apreensão. A ofensiva americana é vista como uma escalada de ingerência estrangeira — um ataque não apenas ao ministro Moraes, mas ao Supremo como instituição e ao Judiciário nacional. Há alertas de que o STF deverá reagir institucionalmente, no campo diplomático, jurídico e político.
Repercussão política no Brasil
- O Itamaraty, ainda que discretamente, já articula respostas para conter essa pressão.
- Lideranças do STF afirmam que não mudarão postura e continuarão decisões sobre redes sociais e processos sensíveis, inclusive o de Jair Bolsonaro.
- No Congresso, cresce o debate sobre agressão à soberania nacional e possível retaliação legislativa.
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