Durante interrogatório na Primeira Turma do STF, Jair Bolsonaro fez referência a Lula enquanto respondia a perguntas sobre a tentativa de golpe de 2022.

Em depoimento à Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (10), o ex‑presidente Jair Bolsonaro foi questionado sobre sua participação na suposta trama golpista que visava reverter os resultados das eleições de 2022 e impedir a posse do presidente Lula. Durante as respostas, Bolsonaro fez referência ao adversário político, mencionando-o enquanto negava irregularidades e afirmava ter atuado dentro dos parâmetros constitucionais.

Segundo a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), Bolsonaro teria conhecimento da minuta de um plano que incluía medidas inconstitucionais — como estado de sítio e prisão de ministros do STF — com o objetivo de barrar a posse de Lula.Durante a sessão, Bolsonaro defendeu suas ações, dizendo que elas estavam “dentro das quatro linhas” da Constituição, e criticou o clima político gerado após o resultado das eleições .

Contexto da sessão

A audiência faz parte do processo que envolve Bolsonaro e outros sete réus — entre eles militares e assessores — acusados de liderar uma organização criminosa e planejar o golpe de Estado após as eleições. Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, já prestou depoimento à Corte e confirmou o conhecimento da minuta do plano golpista.

Relevância das menções

A menção a Lula reforça o caráter político do interrogatório, no qual Bolsonaro busca colocar a responsabilidade do episódio no contexto da legitimidade eleitoral. No entanto, a menção não altera o foco central do inquérito: apurar se houve tentativa orquestrada de golpe institucional.


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