Itália inicia análise de extradição de Carla Zambelli após pedido formal do Brasil
Pedido entregue em Roma marca novo capítulo no embate judicial entre Brasil e Itália

Está em curso um capítulo decisivo no que pode ser chamado de luta pela soberania jurídica: hoje, 12 de junho de 2025, o embaixador brasileiro Renato Mosca entregou pessoalmente a Roma o pedido formal de extradição de Carla Zambelli, enquadrada como foragida após condenação do STF. A frase‑chave “extradição de Carla Zambelli” já ressoa nos corredores do poder — e a análise italiana agora começou.
Contexto e condenação
- Zambelli foi condenada a dez anos de prisão pelo STF, por crimes que incluíram invasão de sistemas do Conselho Nacional de Justiça e falsidade ideológica.
- No início de junho, Alexandre de Moraes determinou que sua prisão preventiva fosse convertida em definitiva, e o nome da parlamentar apareceu na lista vermelha da Interpol para foragidos internacionais.
Processo na Itália
- Fase diplomática: o Farnesina, equivalente ao Itamaraty italiano, já recebeu o documento.
- Ministério da Justiça: avalia a admissibilidade jurídica do pedido — etapa que pode durar várias semanas ou até meses.
- Judiciário italiano: decisão final, com direito a recursos e garantias processuais da dupla cidadania.
Pontos de atenção
- Carla Zambelli entrou na Itália com seu passaporte europeu em 5 de junho, informou sua assessoria, e já declarou que pretende se entregar às autoridades locais para evitar ser considerada fugitiva no país.
- Ainda que tenha nacionalidade italiana, Zambelli não está automaticamente imune à extradição — a cooperação judicial entre os dois países pode prevalecer.
- O deputado italiano Angelo Bonelli criticou a demora em processar o caso, questionando se seria uma “vergonha para a imagem da Itália” caso o processo não avance.
Crítica e desdobramentos
Por que tanto esforço para garantir que Zambelli cumpra a pena no Brasil? O que está em jogo é muito além de uma figura política: trata‑se da reafirmação da cooperação jurídica internacional, do respeito ao Estado‑de‑Direito e da mensagem clara contra a impunidade para quem ataca instituições brasileiras. A pergunta retórica que ecoa, pois, é: será que a Itália vai virar um “santuário” para foragidos do STF?
Conclusão & Apelo
A análise italiana é apenas a primeira de muitas etapas — diplomáticas, jurídicas e judiciais. Mas já importa, e muito. É hora de atenção redobrada. Acompanhe os próximos passos, pressione quem tem poder de decisão e garanta que a extradição não seja subvertida em nome de artifícios legais ou diplomáticos. O combate à impunidade é urgente.
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