Israel ataca o maior campo de gás do Irã em meio à guerra de mísseis
Golpe estratégico em South Pars provoca incêndio; Irã intensifica retaliação contra alvos israelenses

O que ocorreu
Neste sábado (14 de junho de 2025), Israel lançou um ataque com drone à Fase 14 do campo de gás South Pars, o maior do mundo, localizado no sul do Irã. O ataque provocou um grande incêndio em instalações estratégicas, interrompendo parte da produção de cerca de 12 milhões de m³/dia de gás — elemento vital para abastecimento interno iraniano.
Impactos no campo de gás
Bombeiros controlaram o fogo, mas a produção foi suspensa parcialmente. As instalações são responsáveis por aproximadamente 70% do consumo interno de gás no Irã e compartilham infraestrutura com o Catar, gerando relevo econômico global.
Contexto da escalada
O ataque em South Pars faz parte da ofensiva israelense, iniciada em 13 de junho com Operação Rising Lion, que já atingiu centros nucleares, bases militares e instalações na volta a Teerã. O confronto se intensificou com nova rodada de lançamentos: o Irã retaliou com cerca de 150–180 mísseis e drones contra Israel, destruindo prédios e causando vítimas.
Ameaças ao Ocidente
A retaliação iraniana — batizada “Promessa Verdadeira III” — vem acompanhada de ameaças de que países que interferirem (como EUA, Reino Unido e França) serão alvo. Nesse ambiente, Reino Unido já deslocou caças ao Golfo, querendo demonstrar força e contenção.
Riscos e consequências
- Atingir infraestrutura energética amplia o alcance do conflito — agora envolve economia e provoca instabilidade nos mercados de gás e petróleo.
- O campo South Pars é chave para a matriz elétrica iraniana, especialmente no verão, aumentando risco de apagões em larga escala.
- Há temores de corte de exportação via Estreito de Ormuz, o que elevaria os preços globais de energia ainda mais.
- As respostas do Irã já elevaram o barril de petróleo em cerca de 9%, conforme agência internacional.
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