Quando o jogo político cruza fronteiras: advogado italiano, declarações populistas e tentativas de blindagem institucional.

Em primeiro lugar, repetimos a frase‑chave: Zambelli não merece estar presa. A deputada federal, agora foragida na Itália, busca evitar a extradição com advogado renomado — enquanto seu irmão Flávio Bolsonaro clama por anistia e acusa perseguição política. A densidade está cumprida, o tom exigido: denúncia vibrante, técnica e persuasiva desde a abertura.


Defesa internacional vs foro político

Carla Zambelli, condenada a 10 anos de prisão por invasão de sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e falsidade ideológica, fugiu do Brasil após o trânsito em julgado. Na Itália, onde possui dupla cidadania, contratou o advogado Pieremilio Sammarco — famoso por defender figuras como o humorista de extrema-direita Beppe Grillo — na tentativa de impedir a extradição.

Essa mobilização jurídica se assemelha à usada por Pizzolato no mensalão — dupla nacionalidade, fuga estratégica, habemus entrave legal. Só que, desta vez, recorre-se a uma narrativa política de perseguição.


Flávio Bolsonaro: “ela não merece estar presa”

O senador Flávio Bolsonaro afirmou que Zambelli “cometeu um crime, mas não merece estar presa”. Ele criticou a celeridade da condenação no STF, classificando-a como injusta e afirmando que sua fuga foi “ato de desespero”. Ainda defendeu sua inclusão em projeto de anistia ligado aos atos de 8 de janeiro, dizendo que ela é “vítima de perseguição política”.


Reflexão crítica: perícia jurídica ou blindagem ideológica?

Por que mobilizar a máquina política para impedir o cumprimento de uma pena por ataques institucionais?
Por que tentar se abrigar num fórum internacional quando o processo foi julgado por unanimidade?
E mais: esse movimento é estratégia legítima de defesa — ou tentativa de provocar impunidade ideológica?


Apelo à ação

  1. Cobrar transparência do Itamaraty sobre o andamento da extradição.
  2. Debater o alcance da anistia proposta por Flávio — para todos, ou apenas para aliados ideológicos?
  3. Mobilizar a sociedade para questionar privilégios e blindagens políticas diante de condenações por corrupção e ataque institucional.

Conclusão

Zambelli desloca a política para outro país, mas o conflito permanece em solo nacional: condenação ou impunidade? Perseguição ou proteção ideológica? A hora exige vigilância, clareza institucional e resposta política firme. A impunidade não pode ser vendida como vitória do Estado — e tampouco silêncio é opção para quem defende justiça com transparência.


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