Após depoimento ao STF e sob cerco jurídico, Bolsonaro reúne forças na rua — convocatória bolsonarista visa demonstrar força e intimidar o Judiciário.

Em primeiro lugar, fixamos a frase‑chave: Bolsonaro convoca manifestação. O ex-presidente anunciou, em vídeo difundido por Silas Malafaia, um novo ato em São Paulo dia 29 de junho, às 14h, na Avenida Paulista – com o mote “A luta continua por democracia, liberdade e justiça”. É a convocação bolsonarista que mistura clima de campanha com retaliação judicial.


Contexto: resposta pós-STF

A convocação ocorre logo após Bolsonaro prestar depoimento ao ministro Alexandre de Moraes, no âmbito do inquérito sobre tentativa de golpe de Estado. Militantes e aliados veem o ato como demonstração de força – “tirar o cerco do Judiciário” com mobilização de rua.


Símbolos e estratégia

O ato segue o padrão inaugurado em 6 de abril (com 45 000 pessoas na Paulista) e no Rio, em março (18 000), sob a organização de Malafaia. A escolha da Paulista é simbólica: centro de poder econômico e midiático, palco para martelar discurso bolsonarista com tom midiático e religioso.


Perguntas retóricas para reflexão

  • Quem está protegendo a democracia: o Judiciário ou manifestações de rua convocadas por aliados do poder?
  • A frente de autodefesa familiar e ideológica conflita com os ritos institucionais?
  • O que a sociedade escolhe: pleito nas ruas ou voto e respeito à Constituição?

Chamada à ação

  1. Cobrar cobertura crítica da imprensa sobre o viés político da convocação.
  2. Exigir que o STF, PGR e TSE investiguem se o ato busca intimidar o Judiciário.
  3. Mobilizar a sociedade para exigir respeito à separação de poderes e neutralidade institucional.

Conclusão

O anúncio da manifestação bolsonarista em São Paulo dia 29 de junho configura uma estratégia de rua para marcar presença pós-STF. Mais que apoio, busca intimidação institucional. A hora exige atenção: campanha não é ataque, Judiciário não é alvo, democracia não aceita pressão indevida.


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1 comentário em “Bolsonaro convoca ato na Paulista em clima de campanha e retaliação judicial

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