Com eleições à vista, Alexandre de Moraes mantém na mira transformação da internet em arma de guerra — e provoca temor na base golpista.

Em primeiro lugar, fixamos a frase‑chave: Moraes garante inquérito. O ministro Alexandre de Moraes decidiu estender a investigação sobre milícias digitais até 2026, justificando que o cenário político tende a se intensificar com a conclusão de processos contra Bolsonaro, a manutenção do inquérito é crucial. A declaração alarmou bolsonaristas que temem ser expostos.


Inquérito estratégico para conter “guerra online”

Aberto em julho de 2021, junto ao inquérito dos atos antidemocráticos, o processo mira uma organização criminosa digital que financia, produz e dissemina desinformação com o objetivo de enfraquecer instituições democráticas. Segundo Moraes, essas milícias digitais continuam atuando, inclusive durante julgamentos do STF.


Inquérito ativo, desinformação repressiva

O inquérito, já prorrogado 11 vezes, investiga desde teorias da conspiração até articulações para golpe, golpeando base de desinformação bolsonarista, hoje dividida entre o medo da exposição ou acusar a Corte de “perseguição política”.


Contexto eleitoral em foco

Moraes justifica a prorrogação por mais de um ano: “o cenário político estará ainda mais instável com a votação da denúncia contra Bolsonaro e a proximidade eleitoral.” Ele não quer voltar ao “campo minado digital” de 2022.


Conclusão

O inquérito de milícias digitais até 2026 não é arma judicial contra oposição — é escudo para a democracia. Mantê-lo é urgente em tempos de guerra de narrativas. Se não estivermos vigilantes, a internet se tornará trincheira, e a democracia, alvo.


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