Advogados se preparam para “guerra” no STF com interrogatórios dos réus da trama golpista
Defesas preparam os réus para embate no Supremo a partir desta segunda (9); moraes pode endurecer postura e até prender quem mentir

O que dizem as defesas
Segundo reportagem do Brasil 247, os advogados se preparam para uma verdadeira “guerra” durante os interrogatórios, com intenso nervosismo e possibilidade real de confrontos com o relator Alexandre de Moraes. Um criminalista afirmou estar “preparado para guerrear”; outro antecipou que será “uma audiência bastante tensa”. O temor cresce diante da possibilidade de prisões imediatas por mentir sob juramento — já houve ameaças nesse sentido contra ex-ministros.
Treinamento e orientação estratégica
Segundo a CNN, as defesas passaram os últimos dias revisando depoimentos, estudando processos e orientando respostas objetivas para evitar contradições. Os réus podem optar por ficar calados, mas a preferência é por respostas curtas e bem preparadas para evitar embaraços.
Contexto dos interrogatórios
O calendário dos depoimentos para o chamado “núcleo 1” está definido:
- 9/6 – Mauro Cid
- 10/6 – Alexandre Ramagem e Almir Garnier
- 11/6 – Anderson Torres e Augusto Heleno
- 12/6 – Jair Bolsonaro
- 13/6 – Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto (este via videoconferência)
A sequência segue ordem alfabética após abrir com o principal delator, Mauro Cid, conforme previsto
Por que isso é crucial
- Patrulha judicial rigorosa: Moraes já demonstrou intolerância a falsas versões — advertiu e ameaçou o ex-ministro Aldo Rebelo na audiência anterior
- Tenso confronto político-judiciário: Bolsonaro depõe “frente a frente” com o relator, em momento histórico de exposição pública
- Ritmo acelerado da instrução: Com postura firme, Moraes endossa que o julgamento pode ocorrer já em agosto, antecipando os destinos da trama
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