Após quatro dias de detenção por participar de missão humanitária, brasileiro embarca de volta ao país

Em um episódio intenso da diplomacia e do ativismo, Thiago Ávila — ativista humanitário brasileiro de 38 anos — foi finalmente libertado nesta quinta-feira, 12 de junho de 2025, por Israel, após participar da missão da Flotilha da Liberdade rumo a Gaza. Agora, ele embarca em voo para retornar ao Brasil, com escala em Madri.


Prisão e condições

Ávila foi preso em águas internacionais no Mar Mediterrâneo, durante a tentativa de furar o bloqueio à Faixa de Gaza, junto a outros voluntários. Levado para Israel, passou mais de 72 horas detido e iniciou greve de fome e de sede em protesto. Conforme relato da ONG Adalah, foi colocado em uma cela solitária como medida punitiva. Também foram relatadas restrições ao acesso jurídico, maus-tratos, privação de sono, água potável e sono.


Deportação e retorno

Informações da Freedom Flotilla indicam que Thiago já está aguardando embarque em Israel, com escala prevista em Madri. A chegada ao Brasil está marcada para as 5h25 de sexta-feira, 13 de junho, no Aeroporto de Guarulhos. O governo israelense confirmou que seis ativistas, entre eles Ávila, estão sendo deportados — numa mistura de provocação e formalidade.


Reações e contexto

A ministra Gleisi Hoffmann (PT) classificou a prisão como “mais uma violência do governo de Netanyahu” e afirmou que Ávila já está embarcado de volta ao país. O Itamaraty, junto ao Conselho Nacional dos Direitos Humanos, classificou sua detenção como possível crime de guerra, pedindo sua imediata liberação.

Thiago tornou-se figura conhecida em movimentos internacionais como a Flotilha da Liberdade, que visa levar ajuda humanitária a Gaza. A missão incluía ativistas de diversos países, entre eles a sueca Greta Thunberg e a eurodeputada Rima Hassan. Sua libertação expõe a tensão entre solidariedade humanitária e medidas militares.


Conclusão & Apelo

Thiago Ávila retorna ao Brasil como símbolo de resistência e solidariedade. Sua detenção, protestos e libertação ressaltam a urgência de um olhar crítico sobre o bloqueio a Gaza. Que seu retorno sirva como alerta e inspiração: a injustiça enfrentada por ativistas exige nossa atenção contínua e pressão internacional por respostas humanitárias.


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