Gravações inéditas mostram policial federal bolsonarista confessando plano de massacre armado para sustentar golpe de Estado. A escalada antidemocrática foi mais grave do que se imaginava.

Áudios chocantes revelam: plano golpista previa execuções em massa para sustentar golpe bolsonarista

A gente ia matar meio mundo. A gente ia fazer um estrago do c****…**”
Essa frase, dita por um policial federal bolsonarista, gravada pela própria Polícia Federal, não é uma alegoria. É confissão. É evidência. É a prova de que o golpe de 2022 não era só retórica autoritária ou fake news em Telegram — era um projeto de terror armado.

Do golpismo à barbárie: o que os áudios mostram

A reportagem do UOL revelou que a PF interceptou áudios de um policial federal bolsonarista que atuava na linha de frente da articulação golpista. Em tom exaltado e com linguagem bélica, ele relata que havia planos de assassinatos em massa, caso o golpe tivesse avançado. Não eram apenas ameaças contra ministros do STF ou invasões de prédios públicos. Era coisa de milicianos fardados, com planejamento de banho de sangue.

O agente afirma, sem rodeios, que o grupo armado esperava o “start” para agir. E esse start viria, segundo ele, do próprio núcleo duro de Jair Bolsonaro.

O “meio mundo” que ia morrer: uma ameaça ao povo brasileiro

Não se trata de exagero. Nas palavras do próprio agente, o golpe fracassou por detalhe, e só por isso o Brasil não mergulhou em uma tragédia inédita. “Se tivesse dado certo, a gente ia sair metendo o dedo no c******…”, relata. Isso não é patriotismo. É terrorismo doméstico com chancela ideológica.

Os alvos? Provavelmente ministros, opositores, servidores do TSE, parlamentares progressistas — e, sim, civis comuns que estivessem no caminho. Como sempre, os que defendem “liberdade” com fuzis apontam suas armas contra a democracia.

O silêncio dos “patriotas” e a cumplicidade das lideranças

Onde estão agora os influenciadores de farda, os generais de WhatsApp, os pastores de pistola e os deputados do “Deus acima de tudo”? Silenciosos. Não houve uma só palavra de repúdio por parte de Eduardo Bolsonaro, Carla Zambelli, Nikolas Ferreira ou qualquer expoente da ultradireita.

Por quê? Porque esse era o plano real. O que foi frustrado pelo trabalho das instituições — em especial do STF, da PF e dos investigadores que se recusaram a ser cúmplices da barbárie.

O Brasil esteve a um passo da tragédia

Os áudios escancaram o que muitos negavam: o golpe não era só institucional — era militarizado, armado, sanguinário. O Brasil esteve a um passo de se tornar um novo Chile de Pinochet. E só não aconteceu porque houve resistência, denúncia e investigação.

Agora, é hora de ir até o fim: cada responsável, cada cúmplice, cada financiador precisa responder criminalmente. Não pode haver “anistia para assassinos em potencial”.


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1 comentário em ““Era pra matar meio mundo”: áudios da PF revelam face terrorista da trama golpista bolsonarista

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