Introdução: A Encenação do Martírio

A estratégia de Jair Bolsonaro é clara: transformar cada evento médico em um ato político-religioso. Desta vez, ele marcou uma cirurgia propositalmente na Semana Santa, tentando se comparar a Jesus Cristo — o mártir que “sangrou pela humanidade”.

Mas há um problema: ninguém comprou essa narrativa.


1. A Cirurgia na Semana Santa: Timing Calculado

Bolsonaro não escolheu qualquer data para sua cirurgia. Ele optou pela Semana Santa, período em que:
✔ Católicos lembram o sacrifício de Cristo na cruz.
✔ Evangélicos (sua base) reforçam a ideia de “renascimento”.

A jogada? Associar sua cirurgia ao “sofrimento pelo Brasil”, assim como fez com a facada de 2018.

Só que…
❌ Não houve comoção popular.
❌ Nem a mídia bolsonarista conseguiu inflar o caso.


2. A Comparação com Cristo: Quando a Política Vira Blasfêmia

Bolsonaro já usou:
✔ A facada → “Sangrei por vocês”
✔ A cirurgia → “Estou me sacrificando novamente”

Mas a estratégia falhou porque:

  • Até evangélicos perceberam o exagero.
  • Católicos rejeitaram a apropriação da Paixão de Cristo.
  • O público geral só vê oportunismo barato.

Pergunta retórica: Se Bolsonaro realmente fosse um “mártir”, por que nenhum grande pastor evangélico fez campanha por ele?


3. O Fiasco da Entrevista: Nem a Globo Salvou

Na tentativa de capitalizar o caso, Bolsonaro deu uma entrevista ao SBT. Resultado?
📉 Indicadores não melhoraram
📉 Engajamento caiu
📉 Até a família parece desinteressada (Flávio Bolsonaro preferiu férias)

Conclusão:

  • Sobraram apenas os fanáticos radicais.
  • O bolsonarista médio já seguiu em frente.

4. Por Que Essa Estratégia Não Funciona Mais?

  1. Esgotamento do Discurso de Perseguição
    • Bolsonaro já usou “eu sou vítima” demais.
  2. Falta de Credibilidade
    • A cirurgia foi marcada, não emergencial.
    • Ninguém acredita mais no “herói sofrido”.
  3. O Brasil Mudou
    • Em 2018, o país estava polarizado.
    • Em 2025, o povo quer soluções, não teatros.

Conclusão: O Fim do Bolsonaro Político

Bolsonaro tentou usar a fé como arma política, mas falhou miseravelmente. Se antes a narrativa do mártir funcionava, hoje só sobra o desespero de um político sem relevância.

A pergunta que fica:
➡ Quando a própria base abandona o mito, o que resta além do esquecimento?

Assista ao vídeo completo que inspirou esta análise:
BOLSONARO TENTOU SE PASSAR POR CRISTO NA SEMANA SANTA!

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