Introdução

Jair Bolsonaro deixou a UTI do Hospital DF Star, em Brasília, nesta quarta-feira (XX/XX), após 19 dias de internação — quase três semanas desde a cirurgia que corrigiu uma obstrução intestinal. A equipe médica afirma que seu quadro é de “evolução clínica“, já sem sondas e com o intestino funcionando normalmente. Mas por que uma cirurgia aparentemente simples exigiu quase um mês de recuperação?

Enquanto aliados comemoram a melhora, especialistas em cirurgia digestiva questionam: se o procedimento foi de baixa complexidade, como justificar tanto tempo na UTI? Será que o ex-presidente enfrentou complicações não divulgadas? Ou há um exagero na dramatização de seu estado de saúde para fins políticos?

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1. O Que Aconteceu com Bolsonaro? Entenda a Cirurgia

Bolsonaro foi submetido a uma cirurgia para desobstrução intestinal no dia XX/XX, após sentir fortes dores abdominais. O procedimento, teoricamente rotineiro, acabou se estendendo por quase 20 dias de internação, sendo 19 deles em terapia intensiva.

• Motivo oficial: Aderências intestinais (cicatrizes de cirurgias anteriores, como a facada de 2018).
• Tempo de UTI: Chamou a atenção, já que pacientes com o mesmo tipo de intervenção costumam ficar no máximo 5 dias em cuidados intensivos.

“Ou houve complicações não informadas, ou há uma superproteção midiática”, afirma um cirurgião geral ouvido pela reportagem.

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2. Por Que a Recuperação Foi Tão Longa? Especulações e Dados Médicos

Apesar da equipe médica do DF Star afirmar que a evolução foi “dentro do esperado”, cirurgiões independentes estranham o tempo de internação:

• Pacientes com cirurgias semelhantes costumam ter alta da UTI em 2 a 3 dias.
• Bolsonaro ficou 19 dias — tempo mais comum em casos de infecções graves ou reoperações.

Hipóteses não confirmadas:
✅ Complicações pós-cirúrgicas (como vazamento intestinal)
✅ Problemas pré-existentes (já que Bolsonaro tem histórico de múltiplas cirurgias)
✅ Excesso de cautela (dada sua exposição política)

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3. Bolsonaro na UTI: Questão de Saúde ou Jogo Político?

Desde a facada em 2018, Bolsonaro usa sua saúde como elemento de narrativa política. Desta vez, não foi diferente:

• Aliados trataram a internação como um “momento de risco extremo”, reforçando a imagem de “perseguido”.
• Críticos questionam se não houve exagero para mobilizar a base e desviar atenções de investigações (como as jóias da Arábia).

Enquanto isso, a pergunta que fica:
🔴 Se o quadro era estável, por que a UTI por 19 dias?
🔴 Ou o caso foi mais grave do que se admitiu publicamente?

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