O Padrão das Manifestações: Quem Pagava e Quem Ia

1. O Teatro dos Ônibus Fantasmas

Em todas as manifestações bolsonaristas em Brasília, o roteiro era claro: os peões nos ônibus, os patrões nos hotéis. Empresários como Luciano Hang (Havan) e magnatas do agro bancavam caravanas — e apareciam para fotos com o então presidente. Mas no 8 de janeiro, o elenco sumiu. Nenhum “grande nome” foi visto nas ruas. Só os gado descartáveis, levados como carne para canhão.

A pergunta que a PF faz agora: “Se era um protesto legítimo, por que os financiadores fugiram antes do primeiro tiro de fuzil?”

2. A Lei do Crime Organizado: O Mandante Não Precisa Sujar as Mãos

Bolsonaro e seus aliados achavam que, estando nos EUA, estariam imunes. Puro wishful thinking. O Código Penal não é besta:

  • Quem financia é tão culpado quanto quem quebra;
  • Quem comanda à distância (como um Malafaia no Japão) é mandante;
  • Quem sabia e se omitiu é cúmplice por omissão.

As provas? Rastros digitais, depoimentos de motoristas de ônibus contratados por empresários, e o mais óbvio: o silêncio súbito de quem antes bancava carreatas milionárias.

3. A Hipocrisia da Anistia: “Inocentes” Não Pedem Perdão

Agora, os mesmos que pagaram por caminhões e hospedagens choram por clemência. A ironia? Quem planeja um golpe não merece anistia — merece cela. E o STF sabe disso.

Enquanto isso, Bolsonaro tenta vender sua nova persona de vítima. Mas, como em 8/1, ninguém mais acredita no ator.

Leia mais:
Assim como na privatização da Eletrobrás, o esquema do 8/1 revela: o poder econômico sempre usa laranjas

Compartilhe:

1 comentário em “BOLSONARO SABIA TUDO: AS PROVAS QUE LIGAM O EX-PRESIDENTE AO CAOS DE 8 DE JANEIRO

Deixe comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos necessários são marcados com *.