Durante depoimento ao STF, Jair Bolsonaro classificou como “malucos” aqueles apoiadores que, após a derrota de 2022, levaram pedidos por intervenção militar a quartéis — e reafirmou que as Forças Armadas nunca apoiariam o ruptura institucional.

Principais declarações do depoimento

  • Crítica aos radicais: Bolsonaro afirmou que manifestações em frente a quartéis “não ultrapassaram limites da legalidade”, mas destacou que havia pessoas “malucas” pedindo AI‑5 ou intervenção militar — um cenário que, segundo ele, as Forças Armadas jamais acataram.
  • Distanciamento dos atos: Buscou se distanciar dos pedidos golpistas de extrema-direita, enfatizando que não destinava apoio a essas pautas antidemocráticas dentro da sua base.
  • Reafirmação das instituições: Defendeu que o Exército permaneceria neutro e fiel ao Estado, sem se envolver em pautas de ruptura institucional.

Significado político e institucional

  • Estratégia de distanciamento: Ao chamar seus apoiadores extremistas de “malucos”, Bolsonaro tenta descolar-se da responsabilização por tais atos, ao mesmo tempo em que busca manter a mobilização de sua base mais moderada.
  • Retórica de normalização: Afirmar que os protestos não tinham caráter de ruptura institucional busca moldar a narrativa como expressão legítima de insatisfação, sem conotação golpista.
  • Tensão no STF: O depoimento ocorre no âmbito do inquérito sobre tentativa de golpe, no qual Bolsonaro é réu. A classificação dos apoiadores como lunáticos será analisada à luz dos objetivos e das consequências dos atos.

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2 comentários sobre “Bolsonaro chama de “malucos” apoiadores que pediram golpe após derrota

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