Durante depoimento na Primeira Turma do STF, Jair Bolsonaro afirmou que “jamais pressionou seja o ministro que for” para provocar relatório crítico ao sistema eletrônico de votação, contestando afirmações de Mauro Cid.

Nesta terça-feira (10), durante seu interrogatório na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), Jair Bolsonaro afirmou firmemente: “Jamais pressionei seja o ministro que for” para que o ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, produzisse um relatório mais duro contra o sistema eletrônico de votação.

O ex-presidente acrescentou que não houve “pressão em cima dele [Paulo Sérgio Nogueira] para fazer isso ou aquilo” e que o documento “contou com meu acordo”, mas sem coerção. A declaração contraria diretamente o depoimento de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que afirmou no dia anterior que o ex-presidente sim pressionou para um parecer crítico.


Contexto do depoimento

  • Mauro Cid depôs na segunda‑feira (9), alegando que Bolsonaro buscava um documento mais contundente contra as urnas eletrônicas.
  • O depoimento de Bolsonaro foi parte da fase de interrogatórios dos réus do “núcleo crucial” da investigação sobre suposta tentativa de golpe de Estado, composta por oito pessoas, incluindo assessores e militares.

Relevância e próximos passos

A divergência entre os testemunhos de Cid e Bolsonaro é um ponto central no processo, pois pode influenciar a avaliação do STF sobre a credibilidade dos envolvidos. A Corte prossegue com os depoimentos até sexta-feira (13) e aguardam-se decisões que podem ocorrer ainda neste ano .


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1 comentário em “Bolsonaro nega ter pressionado ministro por relatório sobre urnas

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