“Somos caçados como animais”: brasileiros nos EUA pedem atuação de Lula contra Trump
A denúncia pública revela situação de terror e violações — brasileiros exigem resposta firme do governo brasileiro para conter violência e deportações.

A comunidade brasileira nos Estados Unidos está em pânico, afirmando que está sendo “caçada como animais”. Eles responsabilizam diretamente a política migratória da administração Trump e pedem ao presidente Lula uma intervenção urgente — diplomática e consular — para proteger quem vive sob ameaças extremos.
1. Em primeiro lugar: relatos de terror
Vítimas e testemunhas relatam prisões sem mandado, algemas em crianças, longas esperas em carros ou vans (até 12 horas), deportações em massa e até tortura branca. O transporte em condições precárias, sem água ou comida, intensifica o clima de terror e medo crescente.
2. Por outro lado: consulado em colapso
Os consulados brasileiros enfrentam um aumento estrondoso de demanda: em algumas cidades, parece haver até sete vezes mais solicitações de passaportes e certidões de nascimento — com até 20 000 pedidos em fila —, deixando milhares sem documentos para garantir segurança ou planejar retorno.
3. Perguntas retóricas e metáfora
Por que invadir a casa dos vulneráveis, algemar crianças e manter pessoas horas em veículos?
- Seriam ações deliberadas para amedrontar comunidades imigrantes?
- Ou seriam parte de uma estratégia perversa que visa expulsar quem depende de apoio institucional?
Diante disso, a comunidade brasileira denuncia que vivem uma “caçada” sistemática — uma metáfora que condensa medo, intimidação e urgência humanitária.
4. Linguagem coloquial e tom emotivo
“Não somos animais, somos seres humanos.” Essa frase ecoou forte entre os imigrantes, demonstrando indignação e ressaltando que, apesar de feridos, não pretendem ser invisíveis: clamam por respeito — e por ação.
5. Fundamentação factual
- Prisões de brasileiros aumentaram cerca de 400% desde janeiro — com crescimento de 50% apenas entre abril e maio.
- Relatos apontam agentes agindo em igrejas, escolas e comércios, ampliando o sentimento de terror comunitário.
- Filas massivas para documentos emergenciais se tornaram rotina nos consulados.
- Entidades como Brazilian Worker Center, Florida Immigrant Coalition e Deputados de Massachusetts enviaram carta ao Itamaraty com um pacote de quatro pedidos urgentes: atuação diplomática, ampliação do atendimento consular, audiência pública e canais diretos com a comunidade.
6. Contra‑argumentação
Autoridades americanas sustentam que agem dentro da lei, focando em casos criminais. Mas os brasileiros afirmam que as detenções são arbitrárias e indiscriminadas, sem garantir acesso a direitos mínimos. A resposta institucional brasileira ainda não foi à altura: falta clareza, recurso emergencial e salvaguarda jurídica.
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