STF revoga prisão de Mauro Cid, mas PF ancora nova operação por suspeita de fuga
No mesmo dia em que mandado contra Cid é cancelado, PF retorna com busca e novo depoimento por tentativa de obter passaporte português

Na manhã de 13 de junho de 2025, o STF revogou o mandado de prisão preventiva contra o tenente-coronel Mauro Cid, mas, horas depois, a Polícia Federal deflagrou nova operação em Brasília, com busca e apreensão, além de sua condução para prestar novo depoimento — agora focado na suspeita de tentativa de fuga graças à tentativa de obtenção de passaporte português.
Prisão revogada pelo STF
O ministro Alexandre de Moraes expedira um mandado de prisão logo cedo, mas, no momento em que a PF tentava cumprí-lo em Brasília, o STF reverteu a ordem. A justificativa foi evitar excessos e tempestividade equivocada, deixando Cid à disposição para ser interrogado pela PF.
Nova operação da PF
Enquanto a prisão foi cancelada, outro mandado da PGR autorizou busca e apreensão na casa de Cid, e sua condução forçada a novo depoimento. A investigação aponta que ele tentou, por medio do ex-ministro Gilson Machado, obter passaporte português para facilitar uma fuga do país. Machado, por sua vez, foi detido em Recife por suspeita de obstrução à Justiça.
Contexto da investigação
Cid é figura central no inquérito sobre o golpe de 8 de janeiro e delator premiado. Já foi preso outras duas vezes — em 2023, por fraude no ConecteSUS, e em 2024, por obstrução à Justiça — mas segue colaborando com a PGR. A tentativa de obtenção de passaporte português é vista como possível tentativa de escapar das investigações.
Implicações
A revogação da prisão mostra a atuação atenta do STF para equilibrar atuação da PF e evitar detenção antecipada excessiva. Já a nova fase da investigação reforça a atuação da PGR que monitora qualquer tentativa de fuga. Cid segue à disposição da Justiça, e novos depoimentos podem trazer mais detalhes sobre o golpe e conexões internacionais.
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