Organização criminosa composta por militares e civis mantinha tabela de preços para espionagem e assassinato de autoridades, incluindo o senador Rodrigo Pacheco e ministros do STF.

A Polícia Federal desmantelou uma organização criminosa composta por militares da ativa e da reserva, além de civis, que planejava espionagem e assassinato de autoridades brasileiras. O grupo, autodenominado “Comando de Caça Comunistas, Corruptos e Criminosos” (Comando C4), mantinha uma tabela de preços que variava de R$ 50 mil a R$ 250 mil, dependendo do cargo da vítima. Entre os alvos estavam o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), como Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin.

Operação Sisamnes revela esquema de espionagem e assassinato

A investigação, denominada Operação Sisamnes, revelou que o grupo utilizava armamento pesado, incluindo fuzis com silenciador e lança-rojões, além de técnicas de infiltração social, como o uso de prostitutas para se aproximar dos alvos. Documentos apreendidos indicam que o grupo também planejava atentados e mantinha registros manuscritos com nomes de autoridades.

Tabela de preços para espionagem e assassinato

A organização criminosa mantinha uma tabela de preços para seus serviços ilícitos:

  • R$ 50 mil para figuras normais
  • R$ 100 mil para deputados
  • R$ 150 mil para senadores
  • R$ 250 mil para ministros do Judiciário

Reação de Rodrigo Pacheco

O senador Rodrigo Pacheco expressou repúdio ao caso, destacando a gravidade da intimidação a autoridades no Brasil. “Externo meu repúdio em razão da gravidade que representa à democracia a intimidação a autoridades no Brasil, com a descoberta de um grupo criminoso, conforme investigação da Polícia Federal, que espiona, ameaça e constrange, como se o país fosse uma terra sem leis”, afirmou em nota.


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1 comentário em “Grupo de militares planejava espionagem contra Pacheco e ministros do STF por até R$ 250 mil

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