Flávio Bolsonaro ataca Gonet e sugere sanções dos EUA contra o PGR
Senador reage à investigação contra Eduardo Bolsonaro e sugere que o procurador-geral Paulo Gonet pode ser alvo de sanções do governo Trump.
A escalada bolsonarista contra instituições brasileiras
Em 26 de maio de 2025, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) elevou o tom contra o procurador-geral da República, Paulo Gonet, após a PGR solicitar ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de um inquérito para apurar a atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) nos Estados Unidos contra autoridades brasileiras. Flávio afirmou que Gonet pode ser sancionado pelo governo dos EUA, colocando-o no “rol de possíveis sancionados” junto com o ministro Alexandre de Moraes.
Essa declaração evidencia uma tentativa de intimidação às instituições brasileiras, utilizando-se de pressões internacionais para interferir em processos judiciais internos. A atitude do senador reforça a estratégia bolsonarista de deslegitimar as autoridades que investigam possíveis ilegalidades cometidas por membros da família Bolsonaro.
O uso de pressões externas como ferramenta política
A sugestão de Flávio Bolsonaro de que o procurador-geral Paulo Gonet possa ser alvo de sanções do governo Trump demonstra uma tentativa de utilizar relações internacionais para pressionar o sistema judiciário brasileiro. Essa postura levanta preocupações sobre a soberania nacional e a independência das instituições brasileiras.
Além disso, Eduardo Bolsonaro reafirmou sua permanência nos Estados Unidos enquanto Alexandre de Moraes não for sancionado pelas autoridades estadunidenses, acreditando que o pedido de inquérito pode acelerar medidas punitivas contra o magistrado.
Reações políticas e defesa das instituições
A escalada de ataques às instituições brasileiras por parte de membros da família Bolsonaro tem gerado reações no meio político. O senador Humberto Costa (PT-PE) classificou como “extremamente grave” as articulações entre o bolsonarismo e o governo Trump, destacando que tais ações representam uma tentativa de desestabilizar o governo e quebrar a soberania nacional.
A defesa das instituições e da democracia brasileira exige vigilância e ação por parte das autoridades e da sociedade civil para impedir que pressões externas comprometam a independência do sistema judiciário e a soberania do país.
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