Forças Armadas rompem com bolsonarismo: cúpula militar rejeita anistia a golpistas do 8/1
Hierarquia e disciplina acima de projetos políticos" — como as Forças Armadas estão virando a página do bolsonarismo

Rompimento com o bolsonarismo: militares priorizam a disciplina
A cúpula das Forças Armadas brasileiras decidiu se distanciar das discussões sobre anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023. Oficiais-generais avaliam que o perdão aos golpistas premiaria a indisciplina e comprometeria a imagem institucional das Forças Armadas. A decisão foi tomada em meio a investigações da Procuradoria-Geral da República (PGR) que envolvem altos oficiais.
Segundo relatos, a principal preocupação da cúpula militar está com o processo contra os militares acusados de participarem de reuniões com o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. A avaliação é de que a anistia poderia incentivar a quebra da disciplina e premiar ações golpistas.
Afastamento estratégico: preservando a instituição
A decisão dos generais de se afastarem das discussões sobre anistia também visa preservar a imagem das Forças Armadas. A participação de militares nos atos golpistas de 8 de janeiro foi vista como uma ameaça à disciplina e à hierarquia, pilares fundamentais da instituição. Ao se posicionarem contra a anistia, os oficiais buscam reforçar o compromisso com o Estado de Direito e a democracia.
Conclusão: um passo necessário para a democracia
A rejeição da anistia pelos militares representa um passo importante para a consolidação da democracia no Brasil. Ao se distanciarem do bolsonarismo e condenarem a tentativa de golpe, as Forças Armadas reafirmam seu compromisso com a Constituição e com o Estado de Direito. É fundamental que essa postura seja mantida e que os responsáveis pelos atos golpistas sejam responsabilizados.