Glauber Braga: “Disposição para Lutar Contra Essa Perseguição é de 100%”
Deputado federal pelo PSOL-RJ denuncia lawfare e afirma que resistirá às manobras judiciais e políticas para criminalizar a esquerda

Introdução
“Disposição para lutar contra essa perseguição é de 100%.” A declaração é de Glauber Braga, deputado federal pelo PSOL-RJ, que vem enfrentando uma série de ações judiciais e políticas que ele classifica como lawfare — o uso estratégico do sistema de Justiça para criminalizar adversários. Em entrevista ao Diário do Centro do Mundo, Braga não apenas reafirmou sua resistência, mas também destacou o caráter político das acusações que sofre.
E o contexto é grave: nos últimos anos, parlamentares de esquerda, movimentos sociais e até ex-ministros têm sido alvo de processos judiciais seletivos, muitos deles arquivados posteriormente, mas não sem antes causar danos irreparáveis. Glauber Braga não é exceção — e sua luta expõe um padrão perigoso na democracia brasileira.
1. O Que Está Acontecendo com Glauber Braga?
Glauber Braga, um dos nomes mais combativos do PSOL na Câmara, é alvo de investigações e processos que ele considera claramente políticos. Entre as acusações, estão supostos crimes de “incitação ao crime” e “apologia à violência”, baseados em falas distorcidas ou retiradas de contexto.
- Ação no STF: Em 2023, o deputado foi alvo de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes, sob a alegação de discursos inflamados em protestos.
- Criminalização da política: Braga afirma que o objetivo é silenciar vozes críticas e enfraquecer a esquerda no Congresso.
“Não vou me curvar. Essa perseguição só fortalece nossa luta por justiça”, disse o parlamentar.
2. Lawfare: A Arma Jurídica Contra a Esquerda
O caso de Glauber Braga não é isolado. Nos últimos anos, figuras como Lula, Guilherme Boulos, Jean Wyllys e Manuela D’Ávila também enfrentaram processos judiciais com motivação política.
- Estratégia do lawfare: Usar o sistema judicial para desgastar, prender ou impedir a atuação de adversários.
- Exemplos internacionais: Casos como os de Lula no Brasil e Rafael Correa no Equador mostram como o lawfare virou ferramenta de golpe judicial.
E no Brasil? A seletividade é evidente: enquanto militantes de esquerda são processados por protestos, figuras da extrema-direita que incitaram atos golpistas em 8 de Janeiro seguem impunes.
3. Por Que Isso Importa? A Democracia em Risco
A perseguição a Glauber Braga não é só sobre um político — é sobre o direito de existir da oposição. Se a Justiça pode ser usada para cassar mandatos, prender críticos e criminalizar movimentos sociais, a democracia vira uma farsa.
- Efeito chilling effect: Medo de se manifestar para não ser processado.
- Futuro da política: Se apenas um lado pode falar, a democracia morre.
Braga já avisou: “Se pensam que vamos recuar, estão enganados. A resistência só aumenta.”
Conclusão
Glauber Braga simboliza a resistência contra a criminalização da política. Seu caso não é individual — é parte de um projeto autoritário que busca eliminar a esquerda do jogo democrático. Enquanto houver lawfare, a resposta deve ser mais luta, mais organização e mais solidariedade.
A pergunta que fica é: até quando a Justiça será usada como arma política? Enquanto isso, Braga e outros seguirão na linha de frente — porque, como ele mesmo diz, a disposição para lutar é de 100%.
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Acredito que no caso de identitarios como do PÇoL seja apenas um telecath, ou seja, uma luta de golpes combinados com o adversário.
Já no caso do PT e PCO a pancadaria é pra valer, porque a esquerda que a burguesia gosta é de agendas identitárias, ecológicas, misândricas e pró imperialismo estadunidense.