Fabio Schor e o procurador-geral Paulo Gonet aparecem em relatórios norte-americanos, ao lado de Alexandre de Moraes, sob acusação de violação de direitos humanos

Fontes ligadas ao governo dos Estados Unidos informaram que o procurador-geral da República, Paulo Gonet, e o delegado da Polícia Federal, Fabio Schor, podem ser incluídos em um processo de sanções como Alexandre de Moraes, com base na lei Global Magnitsky.


O que dizem os relatórios

De acordo com a CNN Brasil, Gonet foi listado como autor da denúncia no STF, e Schor como responsável pela condução das investigações sobre a tentativa de golpe no Brasil. Ambos são acusados de contribuir para “violações de direitos humanos e perseguição política”.

A Embaixada dos EUA em Brasília não negou as informações e optou por não se posicionar sobre a questão.


O que prevê a lei Global Magnitsky

A lei permite ao governo americano impor sanções como:

  • Congelamento de ativos financeiros
  • Revogação de vistos
  • Bloqueio de negócios com cidadãos e empresas dos EUA
  • Restrições a familiares do alvo.

Essas medidas são aplicadas a pessoas suspeitas de envolvimento em violações graves de direitos humanos ou corrupção — e a inclusão de autoridades brasileiras sinaliza uma pressão internacional crescente.


Cronograma e próximos passos

Relatórios apresentados ao Departamento de Estado e ao Tesouro americano estão sendo analisados. A previsão é que o parecer final seja emitido ainda no segundo semestre, mesmo em paralelo ao andamento do julgamento da “trama golpista” no STF.


Perspectiva crítica

  1. Escalada diplomática: A possível inclusão de Schor e Gonet amplia o alcance das sanções e aprofunda a tensão institucional entre Brasil e EUA.
  2. Impacto institucional: Se confirmadas, as sanções não miram apenas indivíduos — refletem também sobre o papel do Ministério Público e da Polícia Federal no enfrentamento à tentativa de golpe.
  3. Soberania jurídica em xeque: O Brasil precisará reagir diplomaticamente sem comprometer a independência do Judiciário e da investigação penal. O diálogo com o Itamaraty será decisivo, assim como a posição do STF diante das pressões externas.

Conclusão

A expansão do círculo de possíveis sanções para incluir Gonet e Schor coloca Brasília diante de escolha crucial: reagir institucionalmente com firmeza e diplomacia, ou permitir que ações externas interfiram na condução de investigações sensíveis. A posição do governo Lula e do Supremo será determinante em um momento em que soberania e autonomia jurídica se encontram no centro de uma disputa global.


VEJA MAIS
Presa pelo 8 de janeiro sofre ameaças de morte na cadeia
Comandante da Marinha nega ordens para impedir posse de Lula ou plano golpista
Mourão nega participação em reuniões sobre estado de exceção

BAIXE AGORA

GUIA PROGRESSISTA 2025

Você também receberá e-mails com as últimas notícias!

Não fazemos spam! Leia mais em nossa política de privacidade

Compartilhe:

1 comentário em “Delegado da PF e Paulo Gonet podem ser alvos de sanções dos EUA

Deixe comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos necessários são marcados com *.