Gonet pede que PF monitore redes sociais de Eduardo Bolsonaro por suposta tentativa de interferência em investigações
PGR solicita investigação sobre postagens de Eduardo Bolsonaro por possível coação e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.

Moraes assume relatoria de inquérito contra Eduardo Bolsonaro
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi designado relator do inquérito que investiga o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por suposta atuação nos Estados Unidos contra autoridades brasileiras. A investigação foi solicitada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que aponta possíveis crimes de coação no curso do processo, obstrução de investigação de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
PGR solicita monitoramento das redes sociais de Eduardo Bolsonaro
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu ao STF que a Polícia Federal (PF) monitore e preserve os conteúdos publicados nas redes sociais de Eduardo Bolsonaro. Segundo Gonet, o deputado teria utilizado suas redes para publicar conteúdos com “tom intimidatório” direcionados a autoridades brasileiras, incluindo ministros do STF, membros da PGR e da PF. Essas ações seriam uma tentativa de interferir no andamento regular dos procedimentos criminais, especialmente na ação penal em curso contra seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Depoimentos de Jair Bolsonaro e Lindbergh Farias também são solicitados
Além do monitoramento das redes sociais, a PGR solicitou que a PF tome o depoimento de Jair Bolsonaro e do deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) no prazo de até 10 dias. O objetivo é esclarecer os fatos e reunir documentos relevantes para o caso. Gonet argumenta que o ex-presidente Jair Bolsonaro seria “diretamente beneficiado” pela conduta do filho e já declarou que está custeando as despesas do deputado nos EUA.
Eduardo Bolsonaro nega acusações e critica autoridades brasileiras
Em resposta às investigações, Eduardo Bolsonaro afirmou que sua atuação é motivada por uma suposta perseguição política a ele e a seu pai. Ele criticou as autoridades brasileiras, incluindo o ministro Alexandre de Moraes, e afirmou que o Brasil vive um “regime de exceção”. O deputado também expressou confiança de que o presidente americano Donald Trump e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, não desistirão de sancionar os “encarceradores em massa de senhoras desarmadas”.
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