Novo Inquérito contra Eduardo Bolsonaro: A República em Xeque
PGR aciona STF após lobby nos EUA por sanções contra autoridades brasileiras

Em 26 de maio de 2025, a Procuradoria‑Geral da República (PGR) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de um inquérito contra Eduardo Bolsonaro, licenciado e residindo nos Estados Unidos, acusando‑o de promover sanções contra autoridades do Judiciário brasileiro. A medida visa apurar se ele atuou para interferir nas investigações envolvendo seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, e aliados, por meio de pressões internacionais. A hora é grave: a soberania do Brasil está em jogo, e o inquérito contra Eduardo Bolsonaro ganha destaque nacional desde já.
As Alegações da PGR
Em documento ao STF, o procurador Paulo Gonet aponta que Eduardo Bolsonaro disseminou “manifesto em tom intimidatório” e defendeu sanções como cassação de vistos, bloqueio de bens e “pena de morte civil internacional”, direcionadas a ministros do STF — sobretudo Alexandre de Moraes — e agentes públicos envolvidos no inquérito das fake news.
Ainda segundo a PGR, essa ofensiva busca, “retardar o andamento regular dos procedimentos criminais contra Jair Bolsonaro e aliados”, configurando tentativa de interferência política por vias externas.
No pedido, o procurador solicita:
- Monitoramento e preservação dos conteúdos produzidos por Eduardo nas redes;
- Oitiva de Jair Bolsonaro, que declarou ter financiado a permanência do filho nos EUA.
- Depoimentos de diplomatas, agentes porventura envolvidos e do deputado Lindbergh Farias (PT)
Contexto Político e Repercussões
Desde março de 2025, Eduardo se encontra nos EUA em uma espécie de autoexílio, buscando apoio junto a deputados como Marco Rubio e lobistas do trumpismo, com vistas a aplicar a Lei Magnitsky contra Moraes.
Esse alinhamento internacional acelerou tensões. No Brasil, Lindbergh Farias (PT) protocolou representação criminal pedindo a prisão preventiva sob acusação de atentado à soberania e “abolição violenta do Estado democrático de Direito”.
O episódio ainda revela um racha nos bastidores da família Bolsonaro. Segundo a Revista Fórum, há disputas entre Eduardo e Michelle sobre estratégias políticas e influência junto ao ex-presidente, especialmente nos ataques ao ministro Moraes.
Em Primeiro Lugar: A Soberania Federal
A intensão de Eduardo Bolsonaro é clara: usar Washington como palco para pressionar o STF. Mas que efeito isso terá na soberania nacional? Transformar órgãos da Justiça em alvo de sanções estrangeiras lembra entregar um patrimônio público nas mãos de interessados — com o risco de distorcer legítimas investigações e erodir a independência judicial. A soberania do Brasil só poderia ser ameaçada por esse tipo de lobby transnacional — ação perversa que ameaça nossa autonomia jurídica e institucional.
Acresce Que: Pressão Internacional e Responsabilidades
Nos Estados Unidos, Eduardo articulou com figuras da ala mais radical do Partido Republicano e with Trump‑affiliated networks, conferindo impulso moral à sua campanha. Mas qual o custo político e institucional no Brasil? A PGR entende que existe risco concreto de interferência — e talvez crime — caso se comprove o uso das sanções internacionais para obstruir decisões judiciais brasileiras.
Por Outro Lado: Defesa e Contra‑argumentos
A defesa do deputado pode alegar que trata-se de liberdade de expressão e busca por apoio diplomático, mas a PGR argumenta que o tom intimidatório ultrapassa limites legais. Mesmo antes do pedido de inquérito, o próprio Gonet se manifestou contra, em outro caso, ao afirmar que não via tipificação legal nas acusações do PT — mas agora isso mudou com base em novas evidências e lobby documentado nos EUA.
Ironia e Pergunta Retórica
Por que o “emissário do exílio” escolhe Washington como quartel-general para minar a Justiça brasileira? Seria apenas estratégia política — ou a admissão de que aqui não encontra respaldo institucional? E, mais ainda: por que os EUA serviriam de palco para uma ofensiva contra a soberania do Brasil?
Apelo à Reflexão
O que parece ser luta parlamentar nas redes sociais e cafés dos EUA é, na prática, uma guerra por fora do campo institucional do Brasil. Não se trata de mera retórica: é uma tentativa de transformar política externa em arma judicial — com consequências gravíssimas para a Constituição. Nós, cidadãos e formadores de opinião, precisamos reagir. A hora é grave: resistir a esse ataque à soberania nacional e exigir que se preserve o equilíbrio entre os poderes.
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