Com apoio técnico limitado, Israel clama aos EUA a liberação da colossal bomba GBU‑57 para destruir instalações nucleares subterrâneas iranianas como a de Fordow — dilema moral e estratégico em jogo.

A súplica de Israel é clara: precisa da superbomba GBU‑57, única capaz de destruir profundamente bunkers de instalações nucleares iranianas — especialmente Fordow, camuflado por proteções subterrâneas. Sem ela, o plano permanece inacabado.


O que torna a bomba tão poderosa

A GBU‑57, apelidada de “bunker buster”, pesa cerca de 14 toneladas, mede seis metros e só pode ser carregada por bombardeiros stealth B‑2 norte-americanos. É a única munição capaz de penetrar dezenas de metros de rocha e concreto super reforçado, estruturas ao redor da usina de Fordow.


Por que Israel não a tem

Mesmo com mísseis potentes, como os Rocks e Air Lora, Israel não dispõe de armamento suficiente para garantir impacto interno em estruturas profundamente enterradas. O “bunker buster” é exclusivo dos EUA — e seu uso requer aval direto de Washington.


O dilema moral e estratégico

O colunista Mario Sabino defende que usar a GBU‑57 contra Fordow seria um “dever moral absoluto”, visando impedir que o Irã avance em sua capacidade nuclear. No entanto, isso representaria envolvimento explícito dos EUA na guerra e levantaria riscos de escalada regional irreversível.


O cenário diplomático

O pedido israelense coloca os EUA diante de um dilema diplomático: autorizar um ataque unilateral implicaria ruptura no cenário global, potencial condenação internacional e resposta retaliação do Irã — que já demonstra sinais de contenção, buscando mediação para cessar‑fogo via Golfo .


Conclusão

Para atingir objetos críticos do programa iraniano, Israel acredita que precisa da GBU‑57 — armamento exclusivo dos EUA. Mas a pressão por seu uso envolve escolhas estratégicas e morais árduas: está Washington disposto a cruzar a linha com consequências explosivas?


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