Justiça italiana já sabe onde está Zambelli, mas prisão depende de aval judicial
Fugindo da condenação, Zambelli pode ser detida a qualquer momento — mas a burocracia europeia ainda adia a extradição.

Em primeiro lugar, destacamos a frase‑chave: Justiça italiana sabe onde está Zambelli. A deputada federal condenada a 10 anos pelo STF foi localizada na Itália — mas sua prisão e extradição dependem de autorização judicial local. A Polícia Federal acompanha o caso de perto, aguardando apenas o aval das autoridades italianas para cumprir a ordem internacional.
Localização confirmada, prisão pendente
De acordo com a Polícia Federal e o embaixador Renato Mosca, Carla Zambelli foi localizada em território italiano, possivelmente na região do Vêneto, perto de Verona ou Veneza. A PF já sabe precisamente onde ela está, mas a execução do mandado fica condicionada a tramitações judiciais e burocráticas na Justiça italiana.
Extradição e dupla cidadania: entraves europeus
O pedido de extradição já foi recebido pela embaixada e enviado à Procuradoria de Roma. Zambelli tentou articular defesa com o advogado Pieremilio Sammarco, usando a jurisprudência de casos como Pizzolato — reforçando a importância da avaliação judicial italiana. A Constituição local exige análise caso a caso, especialmente pelo crime ter motivação política.
Estratégia legal versus fato político
A deputada se apoia na cidadania italiana para forçar questionamentos sobre a natureza política do crime. Ainda assim, aliados do governo brasileiro já veem a prisão como “iminente”, podendo ocorrer a qualquer momento, uma vez que o alerta vermelho da Interpol e o mandado judicial já foram emitidos.
Perguntas retóricas para reflexão
- Por que a extradição demora mesmo com localização confirmada?
- A dupla cidadania é escudo ou entrave à justiça universal?
- Até que ponto a Itália pode adiar a prisão de alguém condenado por crime grave?
Chamada à ação
- Acompanhar os passos do pedido de extradição no STF e no Itamaraty.
- Exigir transparência no processo italiano, cobrando decisões públicas e fundamentadas.
- Mobilizar a imprensa a pressionar por celeridade — fugas de condenados não podem virar manobras burocráticas.
Conclusão
A brasileira mais procurada da Itália foi localizada, mas segue protegida pela tramitação judicial europeia. Justiça italiana sabe onde está Zambelli, mas só fará cumprir a prisão quando o Judiciário local decidir — abrindo espaço para manobras políticas e atrasos que põem em xeque a efetividade da extradição. A hora exige vigilância e pressão pela aplicação da justiça.
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