Malafaia x Moraes: ‘Desgraçado!’ – Pastor Perde a Fé na Justiça Após Intimação de Bolsonaro na UTI
Não Foi Oração, Foi Ordem Judicial: O STF na Porta da UTI

Introdução
A cena era previsível: Bolsonaro de pijama no Albert Einstein, tentando transformar um check-up de rotina em escudo contra a Justiça. O que ele não esperava? Que o oficial de Justiça apareceria às 14h37 desta quarta (24/04) com um recado do ministro Alexandre de Moraes: “Hospital não é bunker de réu contumaz”. A reação de Silas Malafaia, porém, escancarou o projeto teocrático da extrema-direita. Em vídeo viral, o pastor chamou Moraes de “desgraçado” – como se leis brasileiras fossem ditadas em púlpitos pentecostais.
1. A Encenação da UTI que Não Enganou Ninguém
Bolsonaro tentou:
✔ Dramatizar uma “crise de diverticulite” (doença que trata com pizza e Coca)
✔ Mobilizar fiéis (“jejum por 7 dias!”, ordenou Malafaia)
✔ Criar comoção (Michelle postou salmos entre stories de jantar gourmet)
Só que:
- O prontuário médico não anula processos judiciais
- A intimação foi protocolada com testemunhas (enfermeiros e segurança)
- Até o hospital se distanciou do teatro político
“Não existe UTI jurídica na legislação brasileira”, lembrou o jurista Lenio Streck.
2. Malafaia e o Fundamentalismo como Arma Jurídica
Ao chamar Moraes de “desgraçado”, o pastor revelou:
✔ Desprezo pelo Estado Democrático (para ele, só vale lei “divina”)
✔ Estratégia de intimidação (transformar processo em “perseguição religiosa”)
✔ Aliança com o crime (réus viram “mártires”, juízes viram “demônios”)
Dados concretos:
- Malafaia é réu em 9 processos por fake news e incitação ao ódio
- Seu império religioso faturou R$ 290 milhões em 2023 (dados do MPF)
3. Por que Essa Intimação é Histórica?
O que Bolsonaro Queria | O que o STF Fez |
---|---|
Transformar hospital em zona livre de leis | Provou que não há imunidade geográfica |
Criar comoção midiática | Agiu com discrição técnica (sem espetáculo) |
Adiar o processo | Mostrou que prazos correm até em UTI |
O que Esperar Agora?
- Defesa patética: Advogados alegarão “violação da dignidade humana” (artigo que inventarão)
- Novas ameaças: Malafaia promete “orar pelo juízo de Moraes” (leia-se: mobilizar fanáticos)
- Fim da farsa: Até o Albert Einstein cobrará taxa por hora extra de enfermeiros que viraram figurantes
Conclusão:
Malafaia pode até tentar vender sua raiva como “fúria sagrada”. Mas a verdade é outra: o pastor treme quando a Justiça terrestre ameaça seus investimentos políticos. E Moraes, o tal “desgraçado”, fez apenas o que Bolsonaro nunca fez por seus eleitores: cumpriu a lei.
Agora, resta ao apóstolo do bolsonarismo uma certeza: nenhum jejum de 7 dias vai apagar os autos do processo que correm contra seu messias de pijama.
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