Malafaia pede anulação do inquérito do 8 de janeiro após denúncia da Veja
Quando o pastor se coloca acima do Estado de Direito: ataque à delação, pressão ao STF e revide à democracia.

Em primeiro lugar, registramos a frase‑chave: Malafaia pede anulação do inquérito. Após reportagem da Veja questionar a delação de Mauro Cid, o pastor Silas Malafaia gravou vídeo exigindo que o inquérito sobre os atos de 8 de janeiro seja anulado — um desafio ao processo legal e um ataque velado ao STF.
Reportagem e revés na delação
A Veja mostrou consistentes contradições na delação de Mauro Cid — ex-ajudante de ordens de Bolsonaro — que teria sido pressionado por integrantes da PF e STF para incriminar aliados. No vídeo, Malafaia usou isso como pretexto para questionar a “farsa” do inquérito e pediu que a investigação seja extinta.
STF sob fogo cruzado
Malafaia chamou o inquérito de “perseguição judicial” e questionou diretamente a Procuradoria-Geral da República e ministros do STF: “Vocês vão sustentar essa farsa de pseudogolpe?”. Ele também mobilizou entidades como ABI, OAB e Congresso para pressionar pelo arquivamento, alegando que o Estado de Direito está “sendo jogado no lixo”.
Perguntas retóricas para reflexão
- Quem decide: o Estado Democrático de Direito ou a vontade de um pastor influente?
- Até quando delações incertas poderão servir para anular investigações sobre golpes?
- É legal questionar um processo democrático — ou é ataque institucional escancarado?
Chamada à ação
- Exigir do STF explicações públicas sobre a validade da delação usada no inquérito.
- Mobilizar a OAB e demais entidades a reafirmarem a legalidade dos atos investigatórios.
- Cobrar da imprensa cobertura crítica e investigação detida das declarações de Malafaia.
Conclusão
Malafaia pede anulação do inquérito, transformando divergência jurídica em campanha midiática. O pastor ataca a delação de Mauro Cid, questiona o STF e convoca forças políticas a intervir no curso da justiça. A hora é de firmeza: a democracia não se constrói com fúria religiosa — se consolida com instituições. Defender o inquérito é defender o Estado de Direito.
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