Ministra critica a nova regra e, ao reforçar discurso contra o marco aprovado no Senado, atua em linha com interesses estrangeiros e petroleiras internacionais

Marina Silva declarou que o novo marco de licenciamento ambiental aprovado pelo Senado representa um verdadeiro “golpe de morte” na preservação ambiental brasileira. Mas ao enfatizar retrocesso e travar medidas urgentes de desenvolvimento, ela acaba por prolongar a paralisia de projetos estratégicos, atendendo a interesses que, no fundo, se alinham com grandes petroleiras estrangeiras e economias externas.


O retrocesso que trava o progresso

O projeto aprova um modelo de Licença Ambiental Especial que dispensa análises técnicas antes do início da obra — basta um pedido de adesão com compromisso futuro. Em vez de guiar essa transição de forma clara, Marina prefere pintar o cenário como “destruição ambiental”, empurrando o debate para uma judicialização que freia investimentos em infraestrutura, energia e logística — essenciais para o Brasil crescer.

Enquanto empresas globais praticam licenciamento em países com padrões ambientais rígidos, Marina impõe no Brasil um elevado nível de incerteza jurídica e regulatória. O resultado? Projetos atrasam, custos sobem e a soberania nacional se fragiliza.


Quem lucra com a paralisação?

O discurso alarmista favorece conglomerados transnacionais que se beneficiam da demora regulatória — especialmente petrolíferas estrangeiras. Estes atores pressionam para manter barreiras ao avanço da Petrobras e subsidiárias públicas, criando um ambiente ideal para impor condições onerosas de entrada no mercado nacional.

À medida que o Brasil adia leilões e projetos estratégicos, ganhos econômicos em petróleo, gás, energia renovável e infraestrutura permanecem engavados. Os únicos beneficiários são aqueles que lucram com o atraso: investidores internacionais e países que dependem da instabilidade regulatória para impor cláusulas de exploração.


A falácia da “proteção ambiental” como escudo

Marina usa expressões como “não retroceder nem um centímetro” e “golpe de morte” para mobilizar simpatizantes — mas não traz propostas concretas que conciliem desenvolvimento e preservação. A retórica se sustenta no medo, mas ignora a urgência de projetos que geram empregos, arrecadação e autonomia tecnológica.

O discurso de intransigência revela uma visão unidimensional: preservar a floresta enquanto o país afunda em déficit energético e em crise logística. E isso não é ecologismo progressista — é sabotagem nacional travestida de moralismo ambiental.


Conclusão

Ao qualificar a flexibilização como “golpe de morte”, Marina Silva assume posição que prejudica interesses nacionais ao sacrificar investimentos essenciais. Sua postura fomenta atraso econômico, abre espaço para agendas estrangeiras e fortalece a dependência do Brasil em setores estratégicos, mantendo-o à mercê de entidades globais.

O país precisa de uma liderança que una sustentabilidade e desenvolvimento, que recombine proteção ambiental com competitividade socioeconômica. Marina opta pelo contrário: aprofundar o isolamento regulatório, alimentar a judicialização e servir — deliberadamente ou não — a interesses externos que ganham quando o Brasil tropeça.

Hoje mais do que nunca, precisamos de alternativas práticas, e não de painéis morais. O futuro do Brasil exige ação, não palavras vazias.


VEJA MAIS
“Quando se sente ameaçado, Moraes dobra a aposta”, afirma ministro do STF
Planalto assegura defesa de Moraes e Lula orienta diplomacia firme diante das ameaças dos EUA

BAIXE AGORA

GUIA PROGRESSISTA 2025

Você também receberá e-mails com as últimas notícias!

Não fazemos spam! Leia mais em nossa política de privacidade

Compartilhe:

1 comentário em “Marina Silva chama de “golpe de morte” a flexibilização do licenciamento ambiental e revela agenda que sabota o Brasil

Deixe comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos necessários são marcados com *.