Mauro Cid detona Michelle e diz que prefere Lula em 2026
Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro ironiza a ex-primeira-dama e admite que, se tiver de escolher, vota em Lula. Estaria a delação abrindo espaço para confissões mais profundas?

“Prefiro o Lula.” A frase, dita por ninguém menos que Mauro Cid, ex-ajudante de ordens e cúmplice de confiança de Jair Bolsonaro, ecoa como um estouro nos corredores da extrema-direita. Em conversa vazada com aliados, o militar da ativa — que virou o delator mais temido do bolsonarismo — não apenas desautorizou Michelle Bolsonaro como ainda ironizou sua capacidade política, lançando uma bomba no coração do clã.
Em primeiro lugar: traição ou libertação?
Cid, que durante anos foi sombra de Bolsonaro no Planalto, agora parece ter virado o espelho invertido do bolsonarismo. Após sua delação premiada que entregou detalhes sobre a tentativa de golpe, venda de joias, fraudes no cartão de vacina e ocultação de provas, o ex-oficial não mede palavras. Ao ser questionado sobre uma possível candidatura de Michelle à Presidência, sorriu, ironizou e cravou: “melhor o Lula”.
É o tipo de confissão que não se faz por acaso. Ela aponta para uma ruptura interna, talvez irreversível, entre os que estão dispostos a contar a verdade e os que ainda vivem da narrativa messiânica construída em torno do ex-presidente e sua família.
Por outro lado: a derrocada do projeto Michelle
Desde que Bolsonaro foi tornado inelegível e enredado por processos criminais, a aposta do PL — e do próprio Valdemar Costa Neto — era na figura de Michelle como herdeira simbólica da “missão divina”. Jovem, mulher, evangélica, carismática. Um produto de marketing político.
Só que a realidade é mais dura. Michelle não tem base própria, não articula, e não resiste a uma crítica direta. Agora, com as ironias de Cid sendo vazadas, até os bastidores reconhecem: nem os antigos aliados a levam a sério. E, o mais grave: o povo também começa a perceber a farsa.
Acresce que: a confissão de Cid é sintoma de algo maior
Mauro Cid não é um qualquer. É um homem treinado para a contenção. Se ele fala, é porque não tem mais nada a perder — ou já fez o cálculo político da imunidade. Preferir Lula, para ele, é mais do que uma provocação: é uma rendição racional à realidade.
Porque, goste-se ou não, Lula governa. Bolsonaro faliu. Michelle nunca chegou a começar.
A fala de Cid, portanto, antecipa o que será a dinâmica de 2026: com a extrema-direita fragilizada, os militares divididos, e os oportunistas saltando fora do barco. Resta saber quem ainda terá coragem de vestir a camiseta amarela até lá.
Conclusão: o bolsonarismo implode por dentro
A fala de Mauro Cid é mais uma rachadura no casco do navio bolsonarista. Já não são mais os “inimigos da esquerda” que atacam o clã — são os ex-fiéis que saem da bolha e expõem os bastidores de arrogância, ignorância e manipulação.
Se até o ajudante de ordens prefere Lula, que força resta ao mito?
O bolsonarismo pode até berrar nas redes. Mas nas entranhas do poder, ele já sangra em silêncio.
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“Prefiro o Lula.” A frase, dita por ninguém menos que Mauro Cid, ex-ajudante de ordens e cúmplice de confiança de Jair Bolsonaro, ecoa como um estouro nos corredores da extrema-direita. Em conversa vazada com aliados, o militar da ativa — que virou o delator mais temido do bolsonarismo — não apenas desautorizou Michelle Bolsonaro como ainda ironizou sua capacidade política, lançando uma bomba no coração do clã.
Em primeiro lugar: traição ou libertação?
Cid, que durante anos foi sombra de Bolsonaro no Planalto, agora parece ter virado o espelho invertido do bolsonarismo. Após sua delação premiada que entregou detalhes sobre a tentativa de golpe, venda de joias, fraudes no cartão de vacina e ocultação de provas, o ex-oficial não mede palavras. Ao ser questionado sobre uma possível candidatura de Michelle à Presidência, sorriu, ironizou e cravou: “melhor o Lula”.
É o tipo de confissão que não se faz por acaso. Ela aponta para uma ruptura interna, talvez irreversível, entre os que estão dispostos a contar a verdade e os que ainda vivem da narrativa messiânica construída em torno do ex-presidente e sua família.
Por outro lado: a derrocada do projeto Michelle
Desde que Bolsonaro foi tornado inelegível e enredado por processos criminais, a aposta do PL — e do próprio Valdemar Costa Neto — era na figura de Michelle como herdeira simbólica da “missão divina”. Jovem, mulher, evangélica, carismática. Um produto de marketing político.
Só que a realidade é mais dura. Michelle não tem base própria, não articula, e não resiste a uma crítica direta. Agora, com as ironias de Cid sendo vazadas, até os bastidores reconhecem: nem os antigos aliados a levam a sério. E, o mais grave: o povo também começa a perceber a farsa.
Acresce que: a confissão de Cid é sintoma de algo maior
Mauro Cid não é um qualquer. É um homem treinado para a contenção. Se ele fala, é porque não tem mais nada a perder — ou já fez o cálculo político da imunidade. Preferir Lula, para ele, é mais do que uma provocação: é uma rendição racional à realidade.
Porque, goste-se ou não, Lula governa. Bolsonaro faliu. Michelle nunca chegou a começar.
A fala de Cid, portanto, antecipa o que será a dinâmica de 2026: com a extrema-direita fragilizada, os militares divididos, e os oportunistas saltando fora do barco. Resta saber quem ainda terá coragem de vestir a camiseta amarela até lá.
Conclusão: o bolsonarismo implode por dentro
A fala de Mauro Cid é mais uma rachadura no casco do navio bolsonarista. Já não são mais os “inimigos da esquerda” que atacam o clã — são os ex-fiéis que saem da bolha e expõem os bastidores de arrogância, ignorância e manipulação.
Se até o ajudante de ordens prefere Lula, que força resta ao mito?
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