Não é coincidência. Não é “apenas uma estratégia jurídica”. É a reprodução ipsis litteris do mesmo argumento que criminosos de guerra nazistas usaram no Tribunal de Nuremberg em 1945: “Eu apenas cumpria ordens”. Agora, Mauro Cid — operador-chave do golpe frustrado de 8 de janeiro — tenta a mesma tese risível para escapar da cadeia. Mas o Brasil tem uma resposta pronta para isso:

A Lição de Nuremberg: Por Que Essa Tese Nunca Colou

Sub-título: O princípio jurídico que derrubou os nazistas também enterrará a defesa de Mauro Cid

Em 1945, os principais líderes do Terceiro Reich usaram exatamente o mesmo argumento:

  • Hermann Göring: “Seguia ordens de Hitler”;
  • Rudolf Hess: “Era apenas um funcionário público”;
  • Albert Speer: “Não tinha escolha”.

Todos foram condenados à forca ou à prisão perpétua.

O Tribunal de Nuremberg estabeleceu um princípio que o Brasil incorporou em seu ordenamento jurídico:

“Nenhum funcionário público ou militar pode alegar obediência hierárquica para justificar crimes manifestamente ilegais” (Artigo 22 do Código Penal Militar).

Os Crimes de Mauro Cid Não São “Ordens Rotineiras”

Sub-título: Planejar assassinatos de autoridades não pode ser equiparado a “cumprir dever funcional”

A defesa de Mauro Cid quer transformar crimes de lesa-pátria em mera “obediência funcional”. Mas os fatos são avassaladores:

  1. Planejamento de assassinatos: Incluía a execução do presidente eleito Lula, do vice Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes;
  2. Fraude documental: Falsificação de atestados médicos para beneficiar Bolsonaro;
  3. Operação golpista: Sabiam que as urnas não eram fraudadas, mas planejavam usar essa narrativa para justificar o golpe.

Acresce que: O próprio Cid confessou os crimes em delação premiada. Seu único argumento agora é tentar se pintar como um “ingênuo cumpridor de tarefas”.

O Precedente Perigoso: O Que Acontece Quando Aceitamos Essa Tese?

Imagine o cenário:

  • Um policial ordena a execução sumária de um inocente (como em Tropa de Elite);
  • Um funcionário público desvia milhões alegando “ordens superiores”;
  • Militares dão um golpe porque “o comandante mandou”.

Se aceitarmos a tese de Cid, estaremos reabilitando o princípio da obediência cega que levou aos piores crimes da humanidade.

Por Que Mauro Cid Ainda Vai Escapar da Cadeia?

Aqui reside a tragédia brasileira:

  • Benefício da delação: Por ter confessado e entregado comparsas, Cid terá pena reduzida;
  • Prisão domiciliar: Provavelmente ficará em casa com tornozeleira;
  • Justiça de duas medidas: Enquanto pobres apodrecem em cadeias por crimes menores, golpistas de colarinho branco negociam penas leves.

Mas uma coisa é certa: sua condenação será inevitável. A tese nazista não colará — mesmo que ele escape do cárcere.

Conclusão: O Brasil Não Será Outra Alemanha de 1945

Enquanto a defesa de Mauro Cid tenta ressuscitar argumentos enterrados em Nuremberg, a sociedade deve exigir:

  1. Rejeição categórica dessa tese pelo STF;
  2. Punição exemplar a todos os envolvidos no golpe;
  3. Memória histórica: Nunca esquecer que “cumprir ordens” nunca justificou crimes.

🎥 CONFIRA DETALHES NO VÍDEO:
MAURO CID TENTA SE LIVRAR COM A MESMA DESCULPA DOS NAZISTAS!

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