Militares monitoram julgamento no STF e tentam dissociar Forças Armadas de plano golpista
Com julgamento em andamento, militares buscam afastar imagem das Forças Armadas de envolvimento na tentativa de golpe

O julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022, que já tornou 12 militares réus, está sendo atentamente acompanhado por setores das Forças Armadas. Com a possibilidade de o número de réus militares aumentar para 23, caso a Primeira Turma do STF aceite a denúncia contra o chamado “núcleo militar” da trama golpista, há um esforço interno para dissociar a imagem institucional das Forças Armadas das ações dos envolvidos.
A avaliação entre os militares é de que o desgaste causado pelas investigações já foi absorvido e que os depoimentos em andamento não devem trazer novos prejuízos à imagem das instituições. No entanto, há uma preocupação em manter a narrativa de que as ações foram individuais e não representam a posição oficial das Forças Armadas.
Esse movimento ocorre em meio a uma série de depoimentos no STF que têm revelado detalhes sobre a suposta tentativa de golpe, incluindo a participação de militares da ativa e da reserva. A tentativa de dissociar a imagem das Forças Armadas do plano golpista visa preservar a credibilidade e a confiança da população nas instituições militares.
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