Moraes ataca big techs: “não são neutras, imparciais e transparentes”
Ministro do STF critica plataformas por viés ideológico e falta de transparência

Nesta quinta-feira, 12 de junho de 2025, o ministro do STF Alexandre de Moraes fez uma crítica contundente às grandes plataformas digitais, afirmando que as big techs não são neutras, nem imparciais, nem transparentes, e chamou atenção para seu viés político e editorial.
Contexto dos comentários
- Moraes destacou que plataformas digitais controlam algoritmos e moderação de conteúdo de forma opaca, muitas vezes sem critérios claros ou transparência.
- Ele argumentou que, mesmo diante de pedidos para retirada de conteúdo calunioso, as empresas ignoram ou demoram, deixando de agir de forma responsável.
Possíveis efeitos práticos
- A declaração reforça o debate em curso no STF sobre a responsabilização civil e criminal das plataformas com base no Marco Civil da Internet.
- Pode acelerar medidas que exijam maior controle, transparência e accountability das redes, aproximando-se de modelos como o europeu (“notice and take down”) — já defendido por ministros como Barroso e Dino.
Reflexões e desdobramentos
Essa crítica reforça a preocupação com o papel das plataformas no espaço público e eleitoral. Questionar sua “neutralidade” é questionar os próprios parâmetros da liberdade de expressão digital. A expectativa agora é se o STF avançará em regras mais rígidas diante de seu mandato judicial.
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