“Não são juristas, são golpistas”: Moraes desmonta mentira bolsonarista sobre artigo 142
Em plenário, ministro do STF desmonta narrativa bolsonarista e relega o “poder moderador” das Forças Armadas ao limbo jurídico.

Em primeiro lugar: a farsa acabou.
O STF — em voto devastador na Primeira Turma — não apenas recusou a interpretação bolsonarista do artigo 142, mas mandou a farsa ir ao inferno. Como cravou o ministro Alexandre de Moraes: “quem interpreta a Constituição para golpe, não é jurista — é golpista!”.
Por que chamá-los de golpistas?
A tática da extrema‑direita: revestir o absurdo de verniz legal. Afirmações do tipo “o artigo 142 autoriza intervenção das Forças Armadas” transformaram-se em bordão político, espalhado por Bolsonaro & aliados. Mas Moraes foi direto: não é interpretação jurídica, é crime encardido de intento golpista.
A Constituição sob ataque: o que está escrito
O texto constitucional é cristalino: as Forças Armadas existem para a defesa da Pátria e a garantia dos poderes constitucionais, sob autoridade do Presidente da República, jamais para arbitrar disputas internas. Não há “poder moderador”, e jamais existiu após 1891.
O STF já havia falado — agora repete com ironia
Essa guerra não é novidade. Em 2022, por unanimidade, o STF já havia enterrado essa tese absurda — e agora, renovou a condenação pública. Moraes não deixou pontas soltas:
“Não são juristas, são golpistas”.
Como reforçou o ministro Cristiano Zanin, essa interpretação deturpada alimentou movimentos golpistas que colocaram o país em risco.
Por que isso importa para o presente e futuro do Brasil
Essa fala mata simbolicamente o discurso de intervenção. É acionar o alarme para que militares e extremistas políticos abandonem a fantasia de golpe “com aparência legal”. Moraes deixou claro que os oficiais que enveredam por esse caminho sabiam que estavam agindo ilegalmente — e serão responsabilizados.
Perguntas retóricas para o leitor — e para os golpistas
- Por que tantos insistem nessa mentira, sabendo que o STF rejeita?
- Como aceitaremos que o vocabulário da caserna volte a pautar o Estado?
- Estamos diante de um ponto de inflexão: ou as Forças Armadas respeitam a Constituição — ou serão punidas por violá-la.
Chamada à ação: resistir à farsa golpista
É hora de enfrentar o discurso autoritário como o que é: uma estratégia violenta de ruptura democrática com fantasia jurídica. Se ficarmos em silêncio, o próximo passo será aceitar a normalização da arbitrariedade.
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