Deputada tentou barrar o processo alegando suspeição, mas Alexandre de Moraes foi direto: julgamento segue firme — e as provas são robustas.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, negou nesta quarta-feira (14/05) o pedido da defesa de Carla Zambelli (PL-SP) para suspender o julgamento que a acusa de comandar a invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A decisão, publicada no sistema do Supremo, mantém o processo em andamento, com 4 votos já favoráveis à condenação da deputada a 10 anos de prisão e perda do mandato.

A defesa alegou “vício processual” e tentou adiar o julgamento, mas Moraes foi taxativo: “Não há qualquer fundamento jurídico para interromper o processo”.


O que estava em jogo?

A defesa de Zambelli tentou três estratégias para suspender o julgamento:

  1. “Vício processual”: Alegou que o STF não teria competência para julgar o caso.
  2. “Provas ilícitas”: Disse que mensagens usadas contra ela foram obtidas irregularmente.
  3. “Direito à ampla defesa”: Afirmou que não teve tempo hábil para se defender.

Moraes rejeitou todos os argumentos, citando:

  • Jurisprudência do STF: O tribunal já julgou casos semelhantes.
  • Provas válidas: As mensagens foram obtidas com autorização judicial.
  • Tempo suficiente: O processo corre desde 2023, com amplo acesso aos autos.

Qual o status do julgamento?

Até agora, 4 ministros já votaram pela condenação:

  1. Alexandre de Moraes
  2. Flávio Dino
  3. Cármen Lúcia
  4. Gilmar Mendes

Faltam votos de:

  • Roberto Barroso
  • Luiz Fux
  • Edson Fachin

A expectativa é que o julgamento termine na próxima semana.


O que acontece se Zambelli for condenada?

  • Perda do mandato: Ela deixará a Câmara imediatamente.
  • Prisão: Poderá ser presa após trânsito em julgado.
  • Multa: Até R$ 2 milhões em danos morais coletivos.

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1 comentário em “Moraes dá resposta dura e nega pedido de Zambelli para travar julgamento sobre invasão ao CNJ

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