Motta recua e leva cassação de Carla Zambelli para o plenário da Câmara
A saída estratégica de Hugo Motta retira a decisão do colo do STF e transfere para os parlamentares — um recuo tático que expõe tensão entre legalidade e blindagem política.

O recuo de Motta acendeu o alerta entre bolsonaristas e opositores: ele retirou do STF a maior parte da pressão ao decidir que o futuro de Carla Zambelli ficará a cargo do plenário da Câmara, em votação aberta e sujeita a debate político intenso.
1. Em primeiro lugar: recuo tático
Inicialmente, Hugo Motta afirmou que não caberia reprovação parlamentar após decisão judicial transitada. Porém, sob pressão de deputados do PL, como André Fernandes, o presidente da Câmara mudou o tom: o caso será notificado para defesa da deputada e votado no plenário youtube.com+10noticias.uol.com.br+10poder360.com.br+10terra.com.br+9poder360.com.br+9youtube.com+9youtube.com+9facebook.com+9x.com+9revistaforum.com.br.
2. Por outro lado: validade do rito regimental
Ao recuar, Motta defende cumprimento do regimento interno da Câmara. Ele garante que a decisão judicial será respeitada, mas que a palavra final será do plenário — reforçando a soberania institucional da Casa terra.com.br+1cnnbrasil.com.br+1.
3. Perguntas retóricas e metáfora
Por que esse recuo agora?
- Seria para evitar uma derrota política imediata e uma divisão entre os aliados do centrão e do bolsonarismo?
- Ou é aposta numa solução “via deliberação colegiada”, onde cada deputado leva sua consciência — e interesses regionais?
A metáfora: Motta trocou o tabuleiro acelerado do STF pelo ringue político do plenário — onde jogo de forças tem espaço para encenação.
4. Linguagem coloquial e ironia
É como um cara que correu pra evitar uma multa, mas agora vai ter que pagar a conta na frente de todo mundo — com direito a holofote, discursos e votações dramáticas.
5. Fundamentação factual
- Motta anunciou a mudança após críticas de PL, que se sentiu enganado.
- A decisão mantém prazo para que Zambelli apresente defesa, e só então o plenário votará a cassação.
- É preciso maioria absoluta (257 votos) para perda de mandato, com a regra prevista no regimento e na Constituição.
6. Contra‑argumentação
Embora bolsonaristas acusem o STF de atropelo e “quebra de autonomia parlamentar”, o recuo de Motta evita judicializar totalmente o caso, dando legitimidade ao processo e afastando o argumento de “decisão unilateral”.
Apelo à ação
A “decisão Motta” pode mudar o cenário político: acompanhe cada fase da votação, exija transparência, acompanhe argumentos de defesa e acusação — para que o poder da Câmara seja usado com responsabilidade democrática, e não apenas como manobra de retaguarda.
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