Mourão recua, mas já é tarde para salvar Bolsonaro da prisão
Após pressão pública, Mourão tenta reverter sua posição, mas o cerco jurídico a Bolsonaro se fecha rapidamente, tornando sua prisão uma questão de tempo.

A recente tentativa de Hamilton Mourão de reverter sua posição em relação à prisão de Jair Bolsonaro surge como uma manobra tardia diante do avanço inexorável das investigações. Enquanto o ex-presidente enfrenta acusações graves, incluindo tentativa de golpe de Estado, a mudança de postura de Mourão parece mais um gesto simbólico do que uma ação com potencial real de alterar o curso dos acontecimentos.
Mourão tenta apagar o incêndio que ajudou a acender
A reviravolta de Mourão ocorre em um momento crítico, quando a Procuradoria-Geral da República (PGR) já apresentou denúncia contra Bolsonaro por crimes como organização criminosa e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. A tentativa de Mourão de distanciar-se das consequências de suas próprias ações soa como uma tentativa desesperada de salvar a própria imagem política.
O cerco jurídico a Bolsonaro se fecha
Com a aceitação da denúncia pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro torna-se réu em um processo que pode levá-lo à prisão. As evidências apresentadas pela PGR, incluindo a participação direta de Bolsonaro na elaboração de um decreto golpista, tornam sua situação jurídica cada vez mais insustentável.
Conclusão: o jogo virou, e Mourão chegou atrasado
A tentativa de Mourão de reverter sua posição não altera o fato de que Bolsonaro está cada vez mais próximo de enfrentar as consequências legais de seus atos. O apoio tardio de Mourão não é suficiente para mudar o curso de um processo judicial que avança com base em evidências sólidas e testemunhos contundentes.
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