Inacreditável: Netanyahu admite que incentivou financiamento milionário ao Hamas
Uma confissão explosiva que revela o jogo sujo por trás dos bastidores israelenses.

Em primeiro lugar, precisa ficar claro: Netanyahu financiamento ao Hamas não é teoria conspiratória — é confissão oficial. O primeiro-ministro de Israel admitiu, pela primeira vez em décadas, que permitiu o envio de dinheiro a Gaza com um propósito político: dividir a resistência palestina entre Hamas e Autoridade Palestina — e evitar qualquer chance de solução de dois Estados.
O que Netanyahu revelou?
Durante entrevista em 21 de maio, Benjamin Netanyahu reconheceu que desde 2018 o governo permitiu a transferência de recursos do Catar para o Hamas — cerca de 30 milhões de dólares por mês — com o aval unânime do gabinete de segurança e recomendação do Shin Bet e Mossad.
Esse movimento arquitetado, segundo Netanyahu, visava “manter divididos o Hamas e a Autoridade Nacional Palestina” — em clara homenagem a uma velha estratégia de “divide‑e‑conquista”.
Por que isso é perigoso?
Governo que financia terrorismo? Só que não. A narrativa oficial trata como “coisa pequena”, “humanitária” ou “dividida fragmentação palestina”. Mas é muito mais. É tática fria, calculada — envenenar por dentro a política do adversário para garantir controle estratégico. Netanyahu financiamento ao Hamas virou expressão de hipocrisia política.
– Instrumentalização da violência
O que se vê é um uso maquiavélico da violência: fortalece o Hamas para enfraquecer a Autoridade Palestina, e sustenta o argumento de que não há parceiro de paz — justificando ocupação e expansão territorial.
– Pressão judicial e política interna
A revelação simultânea de que a destituição do chefe do Shin Bet, Ronen Bar, foi considerada ilegal pelo Supremo traz à tona um conflito institucional, um acobertamento político que atinge o sistema como um todo.
Contexto histórico: a lógica se repete
Essa revelação não aparece no vácuo. Já havia indícios — e evidências — de que Netanyahu e seus antecessores viam no Hamas um instrumento estratégico. Pesquisadores mostram que Israel permitiu e até incentivou repasses do Catar para Gaza para manter o conflito ativo e inviabilizar um acordo de paz.
Citando a investigação de Borrell
Em janeiro de 2024, o alto representante da UE, Josep Borrell, afirmou que “Israel financiou a criação do Hamas para enfraquecer a Autoridade Palestina”, implicando diretamente o governo Netanyahu.
Resistência e soberania
Esse escândalo não é apenas político — é ética. Netanyahu financiamento ao Hamas derruba máscaras: torna visível aquilo que é mantido nas sombras. É hora de exigir responsabilização, transparência e justiça — tanto nas cortes de Israel quanto na sociedade mundial.
A estratégia kamikaze de fomentar a empatia por narrativas de segurança e demonização seletiva — “financiamos terror para manter a paz” — precisa ser combatida com informação, diálogo e mobilização internacional.
Conclusão
Por outro lado, não podemos olhar para esse caso como “mais um escândalo”. É um sintoma: o poder disposto a tudo para manter controle e impor retóricas. Quando um líder financia seu próprio inimigo para justificar repressão e perpetuar conflito, não é estratégia — é barbárie. Netanyahu financiamento ao Hamas é alerta vermelho para toda diplomacia mundial e chama atenção especial às políticas públicas de pacificação — sempre distorcidas por interesses ocultos.
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