Nikolas Ferreira ataca Dino com pedido de impeachment — e revela pavor da direita com 2026
Tentativa do bolsonarismo de silenciar Flávio Dino por opinião mostra o medo da extrema direita com a força do ministro no Maranhão e no cenário nacional.
Nikolas Ferreira tenta censurar Flávio Dino e expõe pânico da direita com 2026
Quando a direita tenta calar vozes que incomodam, ela recorre ao velho manual da intimidação institucional. Foi exatamente isso que Nikolas Ferreira, deputado bolsonarista, fez ao protocolar um pedido de impeachment contra o ministro do STF Flávio Dino, nesta quinta-feira (15), sob a alegação de “crime de responsabilidade” por Dino ter mencionado, em entrevista, apoio à possível candidatura de Felipe Camarão ao governo do Maranhão.
A farsa jurídica que esconde o medo
Vamos aos fatos: Dino apenas comentou que Felipe Camarão, atual vice-governador, seria um nome natural para dar continuidade ao projeto progressista no estado. Não houve campanha antecipada. Não houve ato de governo. Houve opinião — algo que Nikolas e seus aliados parecem querer transformar em crime.
Mas por que tanto nervosismo? Porque o nome de Dino continua forte no Maranhão. Porque Camarão cresce como sucessor viável. Porque a direita, mesmo com toda a máquina de fake news, não consegue mais vencer no voto onde o povo sabe quem trabalhou por ele.
Não é impeachment, é intimidação
Esse pedido de impeachment não tem base legal, e Nikolas sabe disso. O objetivo é constranger Dino, desviar o foco dos escândalos bolsonaristas e alimentar a narrativa de que o Supremo persegue a direita. Mas a cortina de fumaça está cada vez mais fina.
Não é a primeira vez que o bolsonarismo tenta transformar adversários em “criminosos” por simplesmente discordarem de suas ideias. É uma tática perigosa, que lembra regimes autoritários e despreza a liberdade de expressão — inclusive de ministros da mais alta Corte do país.
Dino fala como cidadão — e como estadista
Flávio Dino é mais que ministro: é jurista, ex-governador, senador eleito, figura respeitada internacionalmente. Tem história, tem obra, tem povo. E é por isso que assusta. O bolsonarismo sabe que onde há legado, há memória. E onde há memória, há resistência.
Ao tentar calar Dino por declarar apoio a um projeto político que deu certo no Maranhão, Nikolas não está apenas atacando um ministro — está tentando calar um estado inteiro que resistiu à fome, ao descaso e ao atraso com políticas públicas sérias e transformadoras.
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