Declaração ao STF escancara envolvimento da PRF em trama golpista contra Lula, revelando mais uma peça do quebra-cabeça do 2º turno fraudado.

Uma confissão que muda tudo: PRF atuou para impedir votos no Nordeste

A verdade, como diz o ditado, sempre encontra um jeito de vir à tona — e desta vez ela veio direto do ex-diretor da PRF, Silvinei Vasques. Em depoimento ao STF, Vasques confessou ter recebido ordem superior para deflagrar blitz nas eleições de 2022, em plena reta final do segundo turno. Não se tratava de fiscalização de rotina. Era uma operação estrategicamente planejada para dificultar o acesso de eleitores às urnas, especialmente nos redutos de Lula.

A denúncia, publicada pelo Diário do Centro do Mundo e confirmada por fontes da investigação, joga luz sobre a articulação criminosa que envolveu setores do Estado, transformando forças policiais em instrumentos de sabotagem eleitoral. A Polícia Rodoviária Federal foi usada como braço auxiliar de um projeto golpista — e quem pagou o preço foram milhões de brasileiros que tiveram seus direitos violados.


O Estado contra a democracia: silenciamento via blitz

Trama golpista com comando e execução

O que se viu em 30 de outubro de 2022 não foi mero “excesso de zelo” da PRF. Foi uma operação orquestrada, com blitz concentradas no Norte e Nordeste, justamente onde Lula tinha maior vantagem. Silvinei Vasques admitiu que houve ordens superiores para dificultar a votação naquela região. Coincidência? Só se for para quem ainda acredita em duendes eleitorais.

Enquanto no Sul e no Sudeste o trânsito fluía normalmente, ônibus com eleitores nordestinos eram parados, documentos exigidos, ameaças feitas. Foi o uso da máquina pública para minar a soberania popular — um crime que fere o coração da democracia.


STF aperta o cerco: Vasques confirma e complica aliados

Caminho aberto para delações e novas revelações

A confissão de Silvinei ao STF abre uma trilha promissora para investigações mais profundas. Afinal, quem deu a ordem? Quem mais sabia? Quem lucrou com o caos? A aposta é que o ex-diretor da PRF, agora encurralado, pode negociar delação premiada, revelando nomes do alto escalão bolsonarista.

Vale lembrar que a atuação da PRF nas eleições já havia sido alvo de alerta internacional, e agora, com a confissão, ganha contornos ainda mais escandalosos. O uso da força do Estado para influenciar o resultado das urnas é típico de regimes autoritários — e a história está sendo escrita com testemunhos, provas e, principalmente, coragem para romper o silêncio.


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