PGR destaca “gravidade concreta” dos crimes e defende manutenção da prisão de Braga Netto
A Procuradoria-Geral da República sustenta que os atos do ex-ministro representam risco à democracia e à investigação, e pede que prisão preventiva siga.

Em primeiro lugar, é preciso reconhecer a gravidade: a Procuradoria-Geral da República (PGR) argumenta que a prisão preventiva de Braga Netto não é apenas justificada — é necessária para preservar o curso das investigações. Foi sublinhado o risco à apuração e à ordem democrática. A hora é grave e exige resposta firme.
A PGR expõe a gravidade concreta dos delitos
A PGR, por meio do procurador-geral Paulo Gonet, enfatiza que os atos atribuídos a Braga Netto envolvem:
- tentativa de acesso a informações sigilosas da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid
- articulação para financiar militares em suposto plano golpista, incluindo ameaça ao ministro do STF Alexandre de Moraes.
No parecer, Gonet destaca que a “gravidade concreta dos delitos, a lesividade das condutas e os perigos de reiteração delitiva e de obstáculo à instrução criminal” são suficientes para manter a custódia cautelar — conforme os critérios legais e a jurisprudência do STF.
Sem substituto eficaz: prisão preventiva permanece
A PGR reforça que não há alternativa eficaz à prisão de Braga Netto no momento. Segundo o procurador, as restrições à liberdade propostas não possuem “adequação, proporcionalidade ou eficácia” diante do risco de interferência no processo.
Contexto e implicações
Em primeiro lugar, Braga Netto está preso desde dezembro de 2024, acusado de tentativa de golpe de Estado e obstrução da investigação — inclusive por buscar dados sigilosos na delação de Mauro Cid.
Por outro lado, o caso se insere no escopo de ações que visam responsabilizar membros do “núcleo duro do golpe”. Em março de 2025, o STF aceitou denúncia contra Jair Bolsonaro e outros sete investigados ligados à trama, incluindo Braga Netto, por tentar desestabilizar as instituições democráticas.
Conclusão: alerta à democracia
Acresce que, se parentes próximos ao regime que busca derrubar a democracia entram impunes, o recado ao país é claro: pode haver um poder paralelo atuando por trás dos panos. A manutenção da prisão é uma medida urgente e inadiável. A hora é grave — e os brasileiros precisam estar atentos.
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