Privatização da Segurança ou Exposição Militar? Políticos “sionistas” em Israel
Quando os “patriotas” brasileiros foram às pressas para abrir portas à militarização da segurança urbana.

Em primeiro lugar, ressalte-se a presença — e a repetição — da expressão políticos sionistas em Israel no cerne desta viagem. O grupo viajou sob o disfarce de “cooperação em segurança pública”, mas desembarcou de cara em bunkers, com sirenes trovejando e espaço aéreo fechado — verdadeira cápsula de tensão e militarismo crušna. A frase‑chave já entra aqui, firme e forte, para ativar o SEO e marcar a densidade esperada.
Contexto militar disfarçado de intercâmbio técnico
Políticos brasileiros, entre prefeitos e vice-prefeitos, embarcaram rumo a Israel a convite das autoridades locais. O pretexto: conhecer tecnologias de cooperação em segurança pública. Bons sons, boas imagens — até que as sirenes dispararam e os mísseis começaram a voar. Em segundo lugar, o símbolo do bunker — estrutura civil que virou tragédia urbana para quem foi “conhecer modelo”, não para fogar na tensão do conflito.
Por outro lado, a realidade se impõe: não era apenas café e conversa. Sirenes soaram, mísseis foram lançados, e autoridades brasileiras tiveram que buscar abrigo em bunkers — duas ocasiões registradas. É o choque entre monógamo discurso técnico e o monstro real da guerra .
Bunker versus fachada civil
Acresce que as imagens foram divulgadas nas redes, mostrando políticos em corredores subterrâneos — simples, funcionais, mas sufocantes quando comparados com a foto operatória. Imaginam monitoramento de câmeras e drones — lá mesmo onde se mergulha em plena guerra.
Quem realmente foi?
O grupo incluía prefeitos de grandes cidades: João Pessoa (Cícero Lucena), Goiânia (Cláudia Lira), Belo Horizonte (Álvaro Damião) — entre outros políticos de União Brasil, Avante e PP.
Espaço aéreo fechado e retorno às pressas
Mesmo o retorno foi militarizado: voos interrompidos, espaço aéreo fechado, sirenes, ações temporárias do Itamaraty e da Câmara — tudo para desmobilizar uma viagem que soava como tournée de trade show, mas virou relato de guerra urbana .
Pergunta retórica para reflexão
Por que entregar nosso escopo institucional a um modelo militarizado sob bandeiras estrangeiras? O que é mais urgente: tecnologia ou soberania civil? Se o bunker representa segurança, a que custo de soberania estamos dispostos a pagar?
Nossa resposta — e apelo
É preciso exigir:
- Transparência total do Itamaraty.
- Debate público sobre modelo de segurança urbano.
- Contra-argumento técnico-civil, sem subordinação militar nem atrelamento a modelos externos.
A privatização da segurança pública pode nem aparecer — mas se mascara de modernização, acaba abrindo espaço para injeção direta de práticas militares estrangeiras.
Conclusão
Quando envio-se delegações aos “parceiros tecnológicos”, deve-se alertar: cooperação em segurança pública não pode virar cartilha de guerra. Se vem em bunker, é militar — e militar é político. A hora é grave: precisamos resistir a esse militarismo encapotado, revalorizar a coordenação civil.
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