Prisão domiciliar de Collor pode abrir precedente para Bolsonaro, diz Noblat
Jornalista Ricardo Noblat avalia que decisão do STF que concedeu prisão domiciliar a Fernando Collor por questões médicas pode beneficiar Jair Bolsonaro, atualmente internado. Entenda os paralelos.

A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que concedeu prisão domiciliar ao ex-presidente Fernando Collor devido a seu estado de saúde, pode criar um precedente para Jair Bolsonaro, segundo análise do jornalista Ricardo Noblat. O comentário foi publicado no portal Brasil 247 nesta sexta-feira (02/05), horas após Collor ser transferido para sua residência de 600 m² em Maceió.
OS PARALELOS ENTRE OS CASOS
- Condições de saúde
- Collor: Diagnosticado com Parkinson, apneia grave e transtorno bipolar, comprovados por mais de 100 exames.
- Bolsonaro: Internado desde 13/04 após cirurgia abdominal, com histórico de complicações pós-facada (2018) e recente obstrução intestinal.
- Contexto jurídico
- Ambos são ex-presidentes condenados:
- Collor por corrupção na Lava Jato (8 anos e 10 meses).
- Bolsonaro responde por tentativa de golpe (julgamento em andamento).
- Ambos são ex-presidentes condenados:
- Regime prisional
- Collor cumprirá pena em casa com tornozeleira eletrônica e visitas restritas.
- Noblat especula: “Se Collor está em domiciliar, por que Bolsonaro não estaria?”.
O ARGUMENTO DE NOBLAT
Em sua coluna, o jornalista destacou:
- “A decisão de Moraes considerou idade e saúde. Bolsonaro tem 70 anos e está frágil”.
- Cenário político: A defesa de Bolsonaro já sinalizou que pode pedir prisão domiciliar se condenado, citando “risco à vida”.
CONTRA-ARGUMENTOS
- Gravidade dos crimes: Enquanto Collor foi condenado por corrupção, Bolsonaro responde por ataque à democracia – o que pode influenciar o STF.
- Gilmar Mendes: Ministro afirmou que “casos são distintos e não criam precedente automático”.
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