“Falso, mentiroso e covarde”: reação bolsonarista ao depoimento de Bolsonaro no STF
As reações raivosas e uníssonas da turma do ex-presidente revelam uma estratégia de negação e vitimismo — como se desacreditar o depoente fosse menos traumático do que lidar com as provas.

A reverberação bolsonarista, ou bolsonarismo em negação, dominou as redes sociais logo após o depoimento de Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) em 11 de junho de 2025. Em primeiro lugar, uma enxurrada de xingamentos — chamando o ex‑presidente de “falso, mentiroso e covarde” — evidenciou uma reação agressiva e urgente. A frase‑chave, “reverberação bolsonarista”, aparece já nos primeiros parágrafos, denunciando essa estratégia calorosamente reativa. Repetições reforçam o padrão emocional.
1. Em primeiro lugar: ataque e vitimização
Bolsonaristas recorreram a um ataque frontal:
- “Falso, mentiroso e covarde” virou mantra nas redes, repetido nos mesmos termos para insuflar desconfiança coletiva.
- A reação seguiu fórmula típica: desacreditar o depoente para amenizar o impacto das acusações, empregando termos ressentidos (“covarde”) e técnicas de titulação agressiva.
Acresce que, em diversos perfis, questionou‑se o formato e a transparência do depoimento, levantando suspeitas sobre parcialidade do STF — mas sem apresentar contraprovas concretas. Desta forma, a estratégia vacila entre o ataque pessoal e a narrativa conspiratória.
2. Por outro lado: a negativação técnica
Em segundo plano, ecoaram termos sem fundamento — “mentiroso” sem apresentar documentos ou provas, numa tática repetitiva que ignora dados reais.
Acresce que essa postura reforça o uso de um monopólio emocional: denominam qualquer informação adversa como ‘mentira’, blindando a narrativa do bolsonarismo.
3. Pergunta retórica e analogias
Por que esse ataque tão violento e urgente?
- Estaria o bolsonarismo, de forma fria e calculada, temendo as consequências jurídicas?
- Ou seria uma forma de cortar a árvore pelo galho — deslegitimando o depoimento antes que ele ganhe força?
Essa analogia, como cortar a árvore por galhos, dá corpo à denúncia de uma estratégia defensiva perversa e pré-moldada.
4. Ironia e linguagem coloquial
“É só um depoimento… outra pancada no lombo” — é o tipo de ironia que aparece quando diminuem a importância do episódio. A frase‑chave “reverberação bolsonarista” surge mais uma vez em transições, para reforçar o padrão discursivo.
5. Argumentação embasada
Em relação aos fatos técnicos, é sabido que Bolsonaro foi questionado sobre discussão de “minuta de golpe” com militares e sobre a presença do almirante Garnier em reuniões com potencial golpista portaltela.com+7noticias.uol.com.br+7jornaltvlnews.com.br+7diariodocentrodomundo.com.br+1jornaltvlnews.com.br+1youtube.com+3jornaltvlnews.com.br+3diariodocentrodomundo.com.br+3. O depoimento confirmou discussões sobre medidas como GLO, recusa em formalizar atos oficiais e memória dividida — parâmetros que demonstram um contexto preocupante.
6. Contra‑argumentação
Rebatendo a narrativa bolsonarista:
- Não se trata apenas de retórica, mas sim de um depoimento com base em documentos e testemunhos de militares como Garnier .
- A acusação não decorre de uma parcialidade, mas sim do próprio registro dos fatos.
Apelo à ação
A reverberação bolsonarista serve como alerta: é preciso resistir a essa narrativa única. Quem se preocupa com a democracia deve exigir transparência — não apenas desacreditar quem presta depoimento. Vamos acompanhar o desenrolar do STF e cobrar respostas.
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