Governo Trump estuda ampliar restrição econômica a integrantes da Corte e membros de suas famílias, dependendo da resposta institucional do Judiciário brasileiro

O governo dos Estados Unidos, sob o presidente Trump, avalia estender sanções econômicas contra o ministro Alexandre de Moraes a outros integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF) — e até atingir parentes dos magistrados — em caso de escalada diplomática. A medida faz parte de uma estratégia revisada a cada 60 dias, conforme resposta do Judiciário brasileiro.


Como as sanções podem se expandir

Fontes do blog do O Globo informam que, caso o STF não recue diante das primeiras restrições, a Casa Branca pode incluir novos ministros nas lista de penalidades do OFAC, departamento do Tesouro dos EUA responsável pelo cumprimento da lei Magnitsky.

Adicionalmente, estudos internos analisam a hipótese de aplicar sanções a esposas e cônjuges dos ministros, especialmente nos casos dos que possuem escritórios de advocacia — estratégia que ampliaria o impacto financeiro e pessoal das medidas.


Cronograma previsto e funcionamento

O rascunho da política prevê revisões a cada 60 dias. A cada avaliação, Washington poderá incluir mais nomes no rol de penalidades — bloqueio de bens e proibição de entrada nos EUA — conforme a resposta política do Judiciário do Brasil.

Até o momento, ainda não houve formalização, e não existe confirmação oficial de quais ministros estão sendo considerados além de Moraes.


Repercussões diplomáticas

  1. Itamaraty sob pressão: O Brasil terá que decidir se mantém a postura firme do STF ou negocia diplomaticamente para evitar escalada de sanções.
  2. Autonomia judicial em risco: Especialistas alertam que sanções unilaterais contra magistrados podem representar ingerência direta nos poderes do Brasil.
  3. Exemplo perigoso: A possível inclusão de cônjuges e referência a advogados familiares sinaliza que Washington mira o Judiciário como instituição — e seus vínculos pessoais — como retaliação política.

Perspectiva crítica

A ofensiva em curso revela um padrão de pressão graduada: primeiro Moraes, depois os ministros, depois os familiares. A escalada expõe dois paradigmas: a soberania nacional em confronto com uma política externa americana unilateral, e a instrumentalização da lei Magnitsky para fins de retaliação política.

Essa linha reta de avanço — sancionar magistrados, depois seus cônjuges — representa ameaça incomum aos fundamentos do Estado brasileiro. É hora de Brasília definir se resiste institucionalmente ou buscare diálogo em fóruns multilaterais. Cada passo determina o quão estratégico será o posicionamento do Judiciário e do Executivo brasileiro.


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2 comentários sobre “Sanções dos EUA contra Moraes podem atingir outros ministros do STF e até suas famílias

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